A Polícia Civil fez novas descobertas na tarde desta quarta-feira, 2, em relação ao caso do desaparecimento de Maria de Fátima da Silva, de 32 anos, que sumiu após se encontrar com o ex-companheiro em Igarapava (SP).
Na tarde de terça-feira, 1º, o delegado Gabriel Fernando Tomás, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Franca, foi até a cidade de Igarapava fazer o cumprimento de um mandado de prisão contra Cleber Balduino de Oliveira, o ex-companheiro de Maria e principal suspeito do seu desaparecimento.
Para entender o caso
Maria de Fátima foi vista pela última vez na casa de Cleber, tomando cerveja na calçada da residência junto com a filha e genro do suspeito e mais um casal de amigos, e após o final da confraternização, imagens de câmeras de segurança mostram as pessoas que estavam junto da vítima e o suspeito indo embora.
As imagens também mostram que às 2h53 da madrugada de sexta-feira, 27, Maria entrou no imóvel junto com o Cleber, e que às 4h40 da manhã ele abre o portão e sai com sua caminhonete Triton 4x4, sozinho, voltando somente ao amanhecer, chamando atenção a poeira nas rodas e na lona da caçamba.
Fios de cabelo na carroceria
Uma equipe da Perícia Científica esteve no local e realizou trabalhos forenses na residência e na caminhonete de Cleber. Foi aplicado luminol para detecção de sangue, porém, o resultado foi negativo, descartando a possibilidade da utilização de alguma lâmina para matar Maria, levantando assim a suspeita dos investigadores e do delegado de que ele possa ter estrangulado a vítima.
Por fim, foram localizados na carroceria da caminhonete diversos fios de cabelo presos na ranhura interna da carro, aparentemente feminino, que foi recolhido e passará por perícia e confrontação genética para descobrir se pertencem a Maria.
Segundo o delegado Gabriel, tudo indica que esse material genético pertence à vítima, e que Cleber transportou ela na carroceria da caminhonete ao deixar a residência na madrugada. A Polícia agora aguarda os resultados dos exames, e o suspeito permanece preso à disposição da Justiça, devendo ser ouvido pelo delegado.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.