Cidades da região de Franca continuam sendo atingidas por fogo de queimadas. Nesta sexta-feira, 6, uma área de preservação ambiental, além de plantações de cana-de-açúcar e vegetação, nas cidades de Pedregulho, Buritizal e Ituverava, concentravam os maiores focos de atenção.
Equipes do Corpo de Bombeiros foram divididas na região para atender aos chamados nas áreas de maior concentração das chamas, enquanto duas equipes permaneceram em Franca para atender as ocorrências locais.
Os incêndios são registrados na região de Franca há uma semana. Segundo a capitã do Corpo de Bombeiros, Sandra Elaine, a aeronave disponibilizada pela Defesa Civil teve que interromper o suporte aéreo devido à densa fumaça que tomou conta do céu em todas as cidades da região.
"O trabalho não para, são 24 horas de atendimento para controlar de forma estratégica as queimadas na região, sem colocar em risco a população e os bombeiros", afirma a comandante.
Em algumas áreas, as queimadas ocorrem próximas a morros, o que gera riscos adicionais, levando as equipes dos bombeiros a agirem de forma tática no combate.
Cinco prisões na região
As forças de segurança de São Paulo vêm prestando apoio no combate aos incêndios em áreas de vegetação no Estado, somando esforços ao trabalho desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros em terra e pelos aviões da Defesa Civil e do Águia da Polícia Militar.
Ao todo, 38 cidades do interior já foram atendidas, sendo que em oito delas os incêndios tiveram origem criminosa, resultando na prisão de 12 pessoas. Franca lidera o número de prisões, com 3 detidos, seguida de Batatais e São José do Rio Preto, com duas prisões cada. Jales, Guaraci, Pindorama, Salto e São Bernardo do Campo registraram uma prisão cada.
Autuações foram registradas pela Polícia Ambiental no município de Porto Ferreira, onde dois homens foram flagrados acendendo uma fogueira para limpar a vegetação local. A Polícia Civil continuará investigando os casos.
Atear fogo é considerado crime conforme o artigo 250 da Lei nº 2.848 do Código Penal, que prevê reclusão de três a seis anos e multa para quem "causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem".
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