Sem horário gratuito na televisão e no rádio para apresentar seus planos de governo, quatro dos nove candidatos a prefeito de Franca criticam o sistema eleitoral e buscam estratégias para alavancar suas campanhas a menos de um mês das eleições, que acontecem em 6 de outubro.
Os candidatos à Prefeitura da cidade, que fazem parte dos partidos popularmente chamados de ‘nanicos’, que não têm direito à propaganda gratuita e com escassez de recursos do fundo eleitoral, são Alexandre Tabah (Novo), Tito Flávio (PCB), João Scarpanti (PCO) e Jonas de Carvalho (Mobiliza).
Os outros postulantes ao Paço Municipal, que podem usufruir das normas eleitorais podendo levar suas propostas à população através da propaganda gratuita são: Alexandre Ferreira (MDB) – coligação Franca Seguindo em Frente Pronta Para o Futuro; João Rocha (PL) – Franca Vai Mudar; Guilherme Cortez (Psol) – Franca do Futuro; Dr. Ubiali (PSB) – Pra Cuidar do Povo; e Mariana Negri (PT) – Federação Brasil da Esperança.
Alexandre Tabah vê ‘grande desvantagem’ em não ter o espaço que os principais concorrentes têm, reafirmando que não conta com verba do fundo eleitoral. Ele aposta na campanha de rua e através das redes sociais. “A desvantagem é gigantesca, pois o período de campanha é muito curto e por também não aceitar usar o fundão eleitoral, que está sendo utilizado pelo MDB, PL, PSB, PSOL e PT que, juntos, estão gastando milhões de reais do dinheiro do contribuinte”, disse, acrescentando: “o eleitor de Franca é altamente qualificado, eles sempre decidem a eleição nos últimos dias, e fazem a leitura perfeita de quem pode realmente administrar bem a nossa Franca pelos próximos quatro anos”.
Tito Flávio entende que as últimas reformas eleitorais prejudicaram os partidos menores e favoreceram a concentração de poder e recursos aos partidos maiores. “É um sistema que tende à monopolização e não à descentralização. Portanto, são legislações e alterações antidemocráticas”. Ele também tenta equilibrar a disputa usando as redes sociais. “O horário eleitoral gratuito tem um impacto, mas com as redes sociais, isso tende a ser menor”.
João Scarpanti também lamenta não ter o mesmo espaço para a propaganda gratuita, acrescentando que as mídias sociais ainda não têm o mesmo alcance que a televisão e rádio. Por isso, ele aposta em uma boa campanha de rua. “A questão do horário gratuito, arbitrária e antidemocrática. As mídias sociais não têm o mesmo alcance da TV e rádio, que são espaços públicos de fato. A internet ainda é um espaço privado. Isso só pode ser contornado com uma boa campanha de rua.”
Jonas de Carvalho disse que busca outras ferramentas para levar seu plano de governo à população. “Tudo aquilo que existir de ferramenta para apresentar o plano de governo é importante, mas fica faltando uma ferramenta que é o espaço na TV. Então nós estamos fazendo o corpo a corpo em alguns setores, com visitação nos locais de maior concentração de pessoas. Vamos tentar diminuir essa desvantagem também com entrevistas e pela internet. Mesmo assim acredito que vamos levar nossa mensagem aos quatro cantos da cidade.”
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Comentários
2 Comentários
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Valeska 08/09/2024As redes sociais foram responsáveis pela e,edição de uma grande quantidade de porcarias principalmente nos Estados de São Paulo Goiás e Santa Catarina onde uma grande parcela da população dominam as redes sociais mas agem como estivéssemos na idade da pedra são verdadeiros idiotas funcionais é ver a votação do Bolsonaro em Franca
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Valeska 07/09/2024KKKKKK A Internet não faz milagres esses quatro será os últimos co,locados podem cravar só lamento o Tito um cara tão gente boa estar neste saco