Em alerta desde as últimas semanas, Franca continua na zona de risco máximo de queimadas até, pelo menos, a próxima segunda-feira, 9. A projeção é feita pela Defesa Civil do Estado.
Existem quatro cores que definem o nível de perigo de incêndio no levantamento do órgão: amarelo, laranja, vermelho e, por último, o roxo, onde o município se encontra.
Um dos principais fatores para que o fogo se espalhe com facilidade por áreas verdes neste período é a baixa umidade do ar. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Franca tem, atualmente, índices que podem chegar à mínima de 10%, taxa considerada extremamente prejudicial à saúde.
Os indicadores são tão ruins que o município pode se colocar em igualdade ou até pior do que o deserto do Saara quando o assunto é umidade, já que a região desértica da África costuma registrar médias entre 14% e 20%.
Recomendações médicas
Com a secura do tempo cada vez mais em evidência, sintomas como o ressecamento das vias aéreas, a irritação do nariz, as crises de asma e bronquite, os sangramentos nasais e a sensação de cansaço começam a aparecer em boa parte da população.
Para diminuir ou eliminar tais condições, os especialistas fazem algumas recomendações que podem ser primordiais para manter a qualidade de vida em meio ao tempo desértico.
Para o médico pneumologista Carlos Luis Botto Rosa, da Unimed Franca, ações coordenadas podem reduzir os danos respiratórios. “A gente recomenda, pelo menos até a volta das chuvas e a alta da umidade relativa do ar, uma boa hidratação por via oral e a hidratação de vias aéreas superiores com soro fisiológico, principalmente. O uso de umidificadores dentro das casas também ajuda muito”.
Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.
