INCÊNDIOS

Vereadores reclamam por terem sido excluídos de comitê de crise

Por N. Fradique | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
N. Fradique/GCN
Câmara debate situação das queimadas na região e pede ações preventivas
Câmara debate situação das queimadas na região e pede ações preventivas

A Câmara Municipal de Franca repercutiu a situação de caos que afetou a cidade pelos efeitos das queimadas florestais na região no último fim de semana. O presidente do Legislativo, Della Motta (Podemos), lembrou que a Câmara conta com uma Comissão do Meio Ambiente e deveria ter sido convidada para integrar o Comitê de Crise, criado pelo Executivo, para acompanhar a situação no município.

“A Câmara Municipal, na questão de recursos, vem contribuindo da melhor maneira possível. Foi montado o Comitê de Crise, precisa mesmo de acompanhamento, mas temos que ser proativos na questão da prevenção. Quando for montar um Comitê, nós temos as Comissões do Meio Ambiente, nós temos a Mesa Diretora e é interessante convidar a Câmara Municipal para fazer parte desse comitê de gerenciamento de crise”, cobrou o presidente Della Motta.

Ao usar a Tribuna Livre, Marcelo Tidy (MDB) também abordou a questão dos incêndios que provocaram muita sujeira, poeira, fumaça e fuligem na cidade. “A Câmara poderia criar uma comissão para discutir ações junto ao Governo do Estado. A procura nas unidades de saúde triplicou”, disse Tidy. Ao contrário do que disse o vereador, a Prefeitura informou, na segunda-feira, que o fluxo de pacientes não aumentou nas unidades de saúde.

Também ao usar a Tribuna, Gilson Pelizaro (PT) disse que é necessário rever a legislação em todas as esferas. “Temos que fazer uma cobrança na Assembleia Legislativa de São Paulo para que reveja a legislação ambiental do Estado. Para saber se a lei existente é compatível com que a gente vê nas zonas rurais. O agronegócio é importante, só que, ao mesmo tempo,  tem que se pensar no bem-estar e preservação ambiental”.

O vereador disse que a Prefeitura de Franca agiu rápido, ao criar o Comitê de Crise para acompanhar os efeitos das queimadas, mas que o Legislativo deveria participar. “Nós temos um Código de Meio Ambiente de décadas atrás. Será que não necessita de adequações? O Legislativo, em todos os níveis, vai ter que ver aquilo que lhe compete. Temos a Comissão de Meio Ambiente e poderíamos ser consultados para auxiliar na elaboração de ações. Espero que esse Comitê não seja só para falar que amanhã não vai ter aula", disse o petista.

Pelizaro defende a criação de brigadas de incêndio, treinamentos, exigir corta-fogo (aceiro) nas plantações e manutenção dos hidrantes na cidade.

Daniel Bassi (PSD) também apresentou um vídeo sobre incêndios à vegetação à beira da rodovia Cândido Portinari, sendo necessário a interdição de uma das pistas. “Oficiamos o Governo do Estado através do Parlamento Regional. Estamos enfrentando uma crise hídrica de mais de 120 dias e vem se agravando. Nesse ofício, a gente pede ação imediata e que faça ações mitigadoras futuras, com aportes financeiros às forças de seguranças. Não só pensar nas ações quando ocorre o problema”.

Os outros vereadores que também abordaram o tema foram Ronaldo Carvalho (PP) e Zezinho Cabeleireiro (PSD).

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

3 Comentários

  • ADILSON 5 horas atrás
    Esse prefeito autoritario , mostra mais uma vez a incompetencia dessa camara de vereadores
  • Edim 6 horas atrás
    Com todo respeito esses vereadores não tem jeito não eles queria participar sabe por quê eles queria pegar uma fatia do bolo pegar um extra eles não tá nem aí que está pegando fogo se está apagando fogo é um bando de sugar sugar
  • Gabiroba 8 horas atrás
    Ano eleitoral né! Todo mundo quer participar de tudo, até das coisas que não tem muito oque fazer kkk políticos sendo políticos... Sumidos por 3 anos e meio, agora querem mídia!