Um paciente internado no Pronto-socorro Municipal “Dr. Álvaro Azzuz” há quase três dias corre sérios riscos de perder a vida. Ricardo Aparecido Gomes, de 47 anos, tem um tumor na garganta e, por causa disso, enfrenta muitas dificuldades para respirar.
Irmã do rapaz, Vera Lúcia Gomes conta que ele precisa ser transferido para um hospital especializado, de preferência a Santa Casa de Franca, para fazer uma traqueostomia, procedimento que abre um espaço na traqueia da pessoa internada para que ela consiga respirar.
"Se não fizer traqueostomia, morre por falta de ar”
“Meu irmão está com muita dificuldade para respirar. A própria médica disse que, se ele não fizer a traqueostomia, ele morre por falta de ar”, disse, preocupada, a costureira.
Vera Lúcia ainda afirma que Ricardo, que é conhecido carinhosamente como “Cabelo” e trabalha em um haras como cuidador de animais, não pode mais permanecer no PS. “No caso dele, não resolve nem colocar no oxigênio. O problema dele está na garganta, então o oxigênio não resolve nada. Sabemos que são muitos casos, mas ele pode morrer sem ar. Está entre a vida e a morte”.
Prefeitura encaminha para o Siresp
Questionada a respeito da situação pelo portal GCN/Sampi, a Prefeitura de Franca se pronunciou por meio de nota dizendo que Ricardo Gomes foi encaminhado para um especialista em cabeça e pescoço do pronto-socorro municipal, que indicou a transferência.
A administração do município também afirma que a distribuição da vaga será feita pelo Governo de São Paulo. O cuidador “foi adicionado ao SIRESP (Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo), conhecido anteriormente como CROSS, que é de gestão estadual e gerencia o acesso aos leitos nos hospitais da região conveniados ao SUS”.
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Comentários
1 Comentários
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Darsio 03/08/2024A história vive se repetindo, ou seja, as pessoas são completamente abandonadas pelo Governo do Estado de São Paulo que, burocraticamente as trata como meros números, negando-lhes um simples leito hospitalar. E, o mais absurdo ainda é constatar o quanto Tarcísio de Freitas é muito bem avaliado pelo povo francano. Como chamaríamos isso? Alienação? Burrice? Ignorância? De qualquer modo fica a revolta em constatar que as pessoas que dependem dos serviços públicos de saúde estão completamente abandonadas. Isso é inaceitável.