JUSTIÇA

MP pede arquivamento do caso de mulher morta queimada no Leporace

da Redação 
| Tempo de leitura: 1 min
GCN / Arquivo
Casa após incêndio e o casal, Max Rogério Ambrósio de Oliveira e Vanessa Eduarda Souza Bertolina, que morreu queimada
Casa após incêndio e o casal, Max Rogério Ambrósio de Oliveira e Vanessa Eduarda Souza Bertolina, que morreu queimada

O Ministério Público de Franca pediu o arquivamento do caso de Vanessa Eduarda Souza Bertolina, de 33 anos, que morreu queimada em sua casa no Parque Vicente Leporace, na região Norte de Franca, em setembro do ano passado.

O principal suspeito do caso, para a Polícia Civil, era Max Rogério Ambrósio de Oliveira, de 32 anos. Ele era companheiro de Vanessa e estava na casa quando o incêndio começou. No dia da morte, Max fugiu correndo da casa e foi detido pela Polícia Militar a dois quarteirões do local.

Em seu depoimento, Max disse que ele e Vanessa tinham brigado na noite anterior ao incêndio e, que por isso, foi para casa de sua mãe. Porém, Vanessa teria chamado ele para beber e usar drogas.

O casal teria usado drogas e discutido novamente. Nesse momento, Vanessa jogou cola de sapato pela casa e em Max. Logo em seguida, acendeu um cigarro, provocando o incêndio que resultou na morte da mulher.

O exame do IML (Instituto Médico Legal) apontou que a Vanessa morreu carbonizada. Para o Ministério Público, apesar da suspeita, não há elementos que contradizem o depoimento de Max.

“Nenhum elemento investigativo trouxe dúvida em relação ao teor da versão do investigado, não havendo testemunha do ocorrido”, diz o documento do pedido de arquivamento, assinado pelo promotor Odilon Nery Comodaro.

Max chegou a ficar sob custódia enquanto ficou internado na Santa Casa de Franca, mas conseguiu um alvará de soltura. Com o arquivamento do caso, Max não responderá mais pelo caso.



Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários