Em seguida, o parlamentar lembrou que existe um afastamento entre a Santa Casa e o prefeito de Franca e que o hospital realiza 'pouquíssimas' cirurgias eletivas. “Se a Santa Casa, hospital referência, não gosta do prefeito, paciência.  Parece que a Santa Casa nem orçamento quer saber para fazer cirurgia eletiva. O que está acontecendo? Por que a Santa Casa faz pouquíssimas cirurgias eletivas?”, questiona Pelizaro, acrescentando. “O Ministério Público precisa entender o quê está acontecendo na saúde pública de Franca”.

Uma comissão formada por quatro vereadores procura explicações pela situação crônica da saúde na cidade e cobram uma solução para o problema. Segundo os parlamentares, a demanda de procedimentos na cidade já chega à casa dos 17 mil.

Os vereadores Donizete da Farmácia (MDB), Gilson Pelizaro (PT), Marcelo Tidy (MDB) e Zezinho Cabeleireiro (PSD) chegaram a ir a São Paulo para uma reunião na Secretaria de Saúde do Estado para denunciar a situação.

Em se tratando somente dos procedimentos de pacientes de Franca, a Santa Casa levaria pelo menos 6 anos para zerar a fila, mas o hospital também atende as cidades da região.

Santa Casa se posiciona

O Grupo Santa Casa de Franca rebateu o parlamentar, dizendo que cumpre o contrato vigente. Leia a nota abaixo:

"A Santa Casa de Franca, em seu compromisso contínuo com a saúde e o bem-estar da comunidade, informa que, conforme o contrato vigente, realiza um total de 934 cirurgias mensais. Destas, 256 são cirurgias eletivas, planejadas para atender às necessidades não emergenciais. 

Além disso, a Santa Casa tem contrato vigente com a Prefeitura de Franca, oferecendo serviços especializados nas áreas de ginecologia e ortopedia. Com uma produção de 35.000 procedimentos anuais em cada especialidade, reforçamos nosso compromisso em fornecer atendimento de qualidade e acessível."