
Todo começo de mês temos comentado neste cantinho sobre a origem do nome dos meses. Entramos no sétimo mês de 2014; então vamos lembrar de onde vem esta palavra, julho. O início foi na Roma Antiga, alguns séculos antes da Era Cristã. No primeiro calendário romano, estabelecido no século VII a.C, o ano tinha 304 dias e era dividido em dez meses - a contagem começava em março e terminava em dezembro. Com o passar do tempo, porém, o sistema foi criando uma diferença, porque o ano solar tem, na verdade, 365 dias. Na época do imperador Numa Pompílio, a contagem estava 51 dias atrasada em relação ao início das estações. Pompílio criou, então, mais dois meses - janeiro e fevereiro - e o ano passou a ter 354 dias, mas não demorou para ocorrer outro desajuste. Em uma nova tentativa de acertar o calendário, o imperador Júlio César (100-44 a.C) introduziu o ano de 365 dias, baseado em um modelo utilizado pelos egípcios, sem alterar os nomes dos meses. Os primeiros seis haviam sido nomeados em homenagem a deuses e festividades romanas, conforme já falamos, e os seguintes, de acordo com sua ordem numérica. Julho no antigo calendário era o quinto mês, chamava-se Quintilis. Ao empreender a reforma do calendário, Júlio César substituiu Quintilis por Julius, que em português ficou Julho. Depois da morte do imperador Júlio Cesar, que foi cônsul e também grande general, o cônsul Marco Antônio determinou que para honrar o nome do político ilustre também se criassem festas neste mês, que era o do seu nascimento. No antigo calendário japonês julho é chamado Fumi zuki; no irlandês, se chama Iúil; no finlandês, Heinäkuu; no idioma turco, Temmuz; no galego, língua muito próxima do português, Xullo. Em inglês é July; em francês Juillet; em alemão, Juli; em italiano, Luglio.
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