
Durante o Brasil Colônia, quando se faziam longas viagens e faltavam ingredientes para a preparação de uma boa comida, surgiam as “refeições de viagens”. Era necessário usar a criatividade para inventar pratos que satisfizessem a fome, dessem forças para os viajantes prosseguirem e não estragassem com facilidade. A farinha de mandioca era um dos principais ingredientes de viagem. Para acompanhá-la era acrescentada ao “kit viagem” a carne de gado salgada, seca ao sol e assada. A farinha e a carne eram socadas no pilão e davam origem à conhecida paçoca nordestina ou nortista. Hoje nas cidades não se usa mais pilão. O processador de alimentos e o liquidificador o substituem perfeitamente. Quer experimentar? Peça ajuda a um adulto para limpar bem a carne de sol que deve ter ficado de molho por pelo menos duas horas. Pique em pedacinhos e frite na manteiga. Retire do fogo para uma tigela e peneire farinha sobre ela. Acrescente as fatias de cebola cruas e vá passando tudo pelo processador de alimentos. Em seguida leve ao fogo numa frigideira onde tenha aquecido meia xícara de manteiga. Sirva em seguida. É um prato muito apreciado nas festas juninas do nordeste.
Ingredientes
(para 4 pessoas)
400 gramas de carne seca
½ xícara de manteiga
½ quilo de farinha de mandioca
3 cebolas grandes fatiadas
½ xícara de manteiga para fritar
Sal a gosto
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