Albatroz-gigante


| Tempo de leitura: 2 min

O albatroz-gigante é uma das várias espécies de albatroz, ave marítima.

Também é conhecido como albatroz-errante. É gigante porque partilha com o marabu e o condor-dos-andes , aves terrestres, a distinção de possuir a maior envergadura entre os pássaros, variando de 2,90 a 3,50 metros : a envergadura é a medida de uma ponta a outra das asas. Errante porque ele erra nos ares, ou seja, vai fazendo ninhos em colônias dispersas, aqui, ali, acolá, ao longo do litoral, com posturas que ocorrem entre dezembro e fevereiro e resultam num único ovo.

Os albatrozes vivem na parte sul do planeta, na região gelada da Antártica. Mas pode acontecer de subirem um pouco e chegarem até as proximidades de praias menos geladas. Sua cor fica entre o marrom e o acinzentado. Os machos são mais claros que as fêmeas. Eles também pesam mais, entre 8 e 11 quilos.

A incubação de único ovo a cada vez é compartilhada pelo pai e pela mãe. Dura cerca de 11 semanas e o filhote resultante leva outras 40 para deixar o ninho, ou seja, dez meses. O filhote precisa estar bem fortalecido e dominando perfeitamente o exercício de voar. Os primeiros voos e saídas ocorrem entre novembro e fevereiro.

Essas aves alimentam-se de peixes e frutos do mar que capturam na superfície das ondas, pois não têm capacidade para mergulhos mais demorados. Então, elas en-xergam do alto a presa, que pode ser peixe, lula, água viva, crustáceo, e a capturam com seu possante bico, engolindo-a imediatamente. A maior parte deste alimento é obtida durante o dia. A visão dos albatrozes não é muito boa durante a noite.

Os biólogos acreditam que esta ave possa viver até 50 anos. Mas a espécie é considerada vulnerável, ou seja, sujeita a muitos acidentes de percurso na sua vida: pode faltar alimento, predadores podem capturar os filhotes no ninho, podem ocorrer mudanças climáticas perturbadoras, enfim, há muitos perigos rondando os albatrozes. A população mundial é estimada em 8.500 casais, o que correponde a 28 mil indivíduos maduros, prontos para se reproduzirem.
 

Fale com o GCN/Sampi!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários