Salamandra


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As salamandras pertencem ao grupo dos anfíbios, animais que têm pele fina e precisam de locais úmidos para sua sobrevivência. Começam a vida como girinos ou larvas e vão mudando de forma até passarem a viver na terra. Rãs e sapos são as espécies mais conhecidas de girinos, mas há muitas outras, cerca de cinco mil tipos. A salamandra é um deles.

Elas são muito venenosas, possuindo por toda pele glândulas com uma toxina que irrita a pele de outros animais e, principalmente, a pele humana. Assim, deve-se ter muito cuidado na mani-pulação destes bichos. Por exemplo, é perigoso tocar neles e levar a mão aos olhos. A substância que liberam é bem parecida com a bufotelina existente nos sapos. Se forem ingeridas, mesmo que em pequenas quantidades, podem causar grandes danos às mucosas da boca.

As salamandras vivem cerca de vinte anos em seu ambiente na-tural. Alimentam-se, como todos os de sua espécie, de insetos e pequenos crustáceos. Elas chamam a atenção dos humanos pela beleza de suas cores, que variam entre amarelo, vermelho, azul e preto. São cores brilhantes, incandescentes, parecem prestes a pegar fogo. Povos antigos, maravilhados com este brilho colorido, criaram mitos para explicar sua origem, acreditando que eram espíritos. Como já explicamos por aqui, quando os povos primitivos não conseguiam entender o funcionamento das coisas da natureza, inventavam histórias. Eram os mitos. Na verdade, o que provoca o brilho colorido da salamandra são substâncias químicas ela-boradas por seu organismo.

Nos desenhos, muitas vezes as salamandras aparecem como bichi-nhos fofos. Não são. Portanto, se encontrar alguma em seu caminho, cuidado!

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