
A Assessoria de Economia e Planejamento (Aeplan) da Unicamp divulgou o Anuário Estatístico 2025, que reúne os principais indicadores acadêmicos, científicos e assistenciais da Universidade referentes ao ano de 2024.
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No texto de apresentação, o reitor Paulo Cesar Montagner destacou que os dados “constituem um importante instrumento de informação a serviço do planejamento estratégico de nossa instituição, em sua missão de formar pessoas e de produzir e disseminar conhecimento”.
Um dos destaques foi o perfil dos novos estudantes. Em 2025, 44% dos ingressantes vieram de escolas públicas, por meio de modalidades como Vestibular Unicamp, Enem-Unicamp, Indígena, Vagas Olímpicas e Provão Paulista. Além disso, pela primeira vez, os 1.062 estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas utilizaram todas essas formas de ingresso — e não apenas Vestibular ou Enem. “Esse número representa aproximadamente 31,7% do total de matriculados, superando o mínimo de 25% estabelecido pela política de cotas”, destacou o reitor.
Na produção científica, a universidade manteve média de 3,3 artigos publicados por docente na base internacional Web of Science, que monitora mais de 10 mil periódicos. Em 1989, a média era de um artigo a cada quatro anos por professor. Já na base Scopus, a média subiu de 0,23 (1989) para os mesmos 3,3 artigos por ano em 2024.
Na área da saúde, os números também impressionam. Em 2024, a Unicamp realizou:
- 40,1 mil internações em 970 leitos;
- 909 mil consultas ambulatoriais;
- 75 mil cirurgias;
- 3,7 mil partos;
- 5,7 milhões de exames laboratoriais;
- 362 transplantes (incluindo córnea, coração, medula óssea, rim e fígado).
Os atendimentos foram feitos nas unidades próprias da universidade e nos hospitais sob gestão da Unicamp em Sumaré e Piracicaba.
O anuário está disponível para consulta pública no site da Aeplan, com dados organizados em seções específicas de ensino, pesquisa, extensão, inovação e saúde, contribuindo para transparência, avaliação institucional e formulação de políticas públicas.