MOBILIDADE

'Onda Verde' entra em operação na John Boyd Dunlop

Por Flávio Paradella | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Nova sincronização de 57 semáforos reduz tempo de viagem em até 13% na região Noroeste.
Nova sincronização de 57 semáforos reduz tempo de viagem em até 13% na região Noroeste.

Avenida John Boyd Dunlop, um dos principais corredores viários de Campinas, passou a operar com o sistema “Onda Verde”, que sincroniza 57 semáforos ao longo da via. A medida visa reduzir o tempo de deslocamento entre os bairros da região Noroeste e o Centro da cidade, respondendo a queixas recorrentes sobre o excesso de paradas nos sinais.

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Com a nova programação, válida entre 5h30 e 23h de segunda a sábado (e das 6h30 às 23h aos domingos), a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) registrou uma redução média de 13% no tempo de viagem no sentido Centro-bairro e 11% no sentido contrário. A lógica é simples: motoristas que respeitarem o limite de velocidade de 50 km/h conseguem cruzar a via com menos interrupções. Quem excede esse limite, segundo a Emdec, encontrará os semáforos fechados.

Além do ganho de tempo, o sistema também pode diminuir a emissão de poluentes, ao reduzir freadas e arrancadas bruscas. No entanto, técnicos apontam que a eficiência da “Onda Verde” depende de fluxo constante e sem congestionamentos, algo nem sempre possível na movimentada JBD.

A sincronização se estende do trecho entre a Rua Mário Scolari até a Praça da Concórdia, área de grande fluxo de ônibus do sistema BRT. A Emdec garante que o tempo de travessia para pedestres foi mantido e adaptado à nova lógica semafórica.

Com o sistema implementado na John Boyd Dunlop, a Emdec avalia agora a expansão da “Onda Verde” para a Avenida das Amoreiras, no Corredor Ouro Verde. Outras vias, como Francisco Glicério, Campos Sales e Barão de Itapura, já contam com sincronização semelhante.

A expectativa é de que a medida traga benefícios visíveis à mobilidade urbana, mas sua efetividade dependerá da adesão dos motoristas às regras de trânsito e da capacidade da via de manter o fluxo estável. A Central de Operações da Emdec, que desde 2024 passou a controlar remotamente os semáforos da JBD, continuará monitorando os impactos.

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