ESTADOS UNIDOS

Kamala Harris quer ser candidata e disputar eleições contra Trump

Da Folhapress
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Fotos Públicas
Kamala Harris e Joe Biden
Kamala Harris e Joe Biden

A vice-presidente Kamala Harris anunciou que pretende "ganhar e vencer a nomeação" do Partido Democrata após Joe Biden desistir da candidatura à reeleição.

Kamala se pronunciou duas horas após Biden anunciar a desistência à reeleição da Presidência dos Estados Unidos. Em comunicado enviado à imprensa, a vice-presidente descreveu sua amizade com Biden e narrou planos para disputa presidencial.

A vice-presidente fez agradecimento a Biden. Na nota, Kamala elogiou o presidente e disse ser grata pela indicação de Biden para a continuação do pleito pelo Partido Democrata.

"Estou honrada em ter o endosso do Presidente e minha intenção é ganhar e vencer esta nomeação", disse Kamala. A vice-presidente concluiu o comunicado frisando o compromisso em derrotar Donald Trump: "Farei tudo o que estiver ao meu alcance para unir o Partido Democrata — e unir nossa nação — para derrotar Donald Trump e sua agenda extrema do Projeto 2025".

Martelo será batido apenas em agosto. Apesar do apoio de Biden e da intenção de Kamala, a definição oficial de quem vai concorrer pelo lado democrata deve acontecer na convenção do partido — que deve acontecer entre 19 e 21 de agosto.

Carreira.

A vice-presidente é filha de pai jamaicano e mãe indiana. Ela foi a primeira mulher, a primeira pessoa negra e a primeira pessoa de origem indiana a tomar posse como vice-presidente dos EUA.

Kamala Harris estudou ciências polícias, economia e direito. Ela foi aprovada no exame da Ordem dos Advogados em 1990 e iniciou sua carreira como promotora pública.

Ela se autodenominava a "melhor policial" da Califórnia. Kamala irritou parte da polícia com sua recusa em aplicar sentença de morte contra um acusado de matar um policial. Ao mesmo tempo, foi criticada por uma fraca atuação contra a corrupção nas forças policiais.

Harris subiu na hierarquia até se tornar procuradora-geral da Califórnia, em 2011. Ela foi a primeira mulher, negra e sul-asiática americana a ocupar o cargo.

O início da carreira política foi em 2015, quando concorreu ao Senado, com apoio de Joe Biden e do então presidente dos EUA, Barack Obama. Em 2017, se tornou a segunda mulher negra a tomar posse no Senado.

Em 2019, lançou campanha no partido Democrata para a sua indicação presidencial. À época, Biden foi seu oponente. Ela desistiu da disputa e apoiou Biden, que mais tarde a convidou para ser sua vice-presidente. A chapa foi eleita à Presidência dos EUA em novembro de 2020.

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