SAÚDE

Campinas confirma primeira morte por gripe em 2024

De acordo com a Secretaria de Saúde, a vítima é um homem de 48 anos, que tinha insuficiência respiratória crônica e dependência de oxigenoterapia.

Por Higor Goulart | 16/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi Campinas

Divulgação/PMC

Imunização contra a gripe está disponível em todos os 68 centros de saúde de Campinas
Imunização contra a gripe está disponível em todos os 68 centros de saúde de Campinas

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou a primeira morte por gripe no município em 2024. De acordo com a pasta, a vítima é um homem de 48 anos, que tinha insuficiência respiratória crônica e dependência de oxigenoterapia. A morte aconteceu no dia 24 de março.

O óbito desta terça-feira, 13, segundo a Saúde Municipal, reforça a importância da vacinação para evitar casos graves da doença. "A infecção pela gripe pode causar complicações como pneumonia, síndrome respiratória aguda grave e morte. A vacina tem o objetivo de evitar gravidade e óbitos", destacou a diretora do Devisa, Andrea Von Zuben.

A campanha de vacinação contra a gripe em Campinas completou três semanas. Até o momento, 87 mil doses foram aplicadas. A imunização acontece em todos os 68 centros de saúde do município.

A pasta informa que a campanha é direcionada para grupos prioritários, que incluem idosos, gestantes, puérperas e crianças de 0 a 5 anos. Este público-alvo total está estimado em 478,2 mil e a meta da Saúde é imunizar 90% de cada um da lista.

"A influenza pode causar piora de doenças crônicas já existentes, sendo que pessoas com fatores de risco são os mais vulneráveis às complicações da influenza/gripe. Portanto, devem ser vacinadas o mais precocemente possível", ressaltou Andrea.

A coordenadora do Programa de Imunização, Chaúla Vizelli, ressaltou que a dose é segura e protege contra os principais vírus da gripe em circulação: o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. Ela destacou ainda a importância do imunizante para evitar complicações pela infecção que podem resultar em internações ou morte.

“A dose é segura e ajuda a preservar vidas. Sabemos que a maioria das pessoas que acabam internadas são as que deixaram de se imunizar, por isso, é muito importante que a população incentive a cultura de vacinação para se proteger e evitar sobrecarga na rede de saúde. Ela também pode ser tomada de forma simultânea com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação, caso seja preciso atualizar a caderneta”, ressaltou.

No ano passado, o município registrou 12 mortes pela doença, sendo três no primeiro trimestre.

A cobertura dos quatro principais grupos até 16 de abril foi:


  • Idosos – 23,09%
  • Puérperas – 12,69%
  • Crianças – 12,20%
  • Gestantes – 9,69%

Lista completa de grupos prioritários


  • Idosos (60 anos ou mais)
  • Gestantes e puérperas
  • Trabalhadores da área de saúde
  • Trabalhadores da área de educação
  • Crianças na faixa entre 6 meses e 5 anos
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Pessoas com comorbidades
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo
  • Trabalhadores portuários
  • Povos indígenas
  • População em situação de rua
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento
  • População do sistema de privação de liberdade
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)

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