ECONOMIA

Gastos com turismo crescem 11% entre moradores da RMC: R$ 2,1 bilhões

Residentes da região gastaram expressivos R$ 2,1 bilhões em viagens, alimentação, transporte e hospedagem no ano passado.

Por Flávio Paradella | 31/03/2024 | Tempo de leitura: 2 min
Especial para a Sampi Campinas

Pixabay

Ao analisar os dados das 20 cidades da RMC, o maior volume de gastos foi atribuído à classe B
Ao analisar os dados das 20 cidades da RMC, o maior volume de gastos foi atribuído à classe B

Segundo a Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo), o turismo nacional experimentou um aumento significativo de 7,8% em 2023, refletindo uma maior disposição dos brasileiros para viagens de lazer.

Este crescimento não é diferente na Região Metropolitana de Campinas (RMC), onde os residentes gastaram expressivos R$ 2,1 bilhões em viagens, alimentação, transporte e hospedagem no ano passado, marcando um aumento de 11,3% em comparação a 2022 (R$ 1,9 bilhões). Na cidade de Campinas, o crescimento foi de 5,4%.

Os dados recém-divulgados, provenientes do Índice de Potencial de Consumo elaborado pelo IPC Maps, com base nos indicadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que, ao analisar os dados das 20 cidades da RMC, o maior volume de gastos foi atribuído à classe B, totalizando R$ 1,1 milhão, representando um aumento de 14,8% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, a classe A desembolsou R$ 529 milhões, um crescimento notável de 23,7% em relação a 2011. Por outro lado, a Classe C gastou R$ 486 milhões, sofrendo uma queda de 5,6%, e as classes D/E, juntas, somaram R$ 30 milhões, uma retração de 3,4%.

Em Campinas, o Índice de Potencial de Consumo consolidado atingiu R$ 847 milhões, sendo que a classe B foi responsável pelo maior volume de gastos em lazer e turismo, totalizando R$ 434 milhões, um aumento de 9,1% em relação ao ano anterior. A classe A desembolsou R$ 233 milhões, com um crescimento ainda mais expressivo de 13,6% em relação a 2011. Por outro lado, a população da Classe C gastou R$ 169 milhões, sofrendo uma queda de 10%, enquanto as classes D/E, juntas, somaram R$ 9 milhões, representando uma retração de 13,6%.

Para Luís Felipe Campos Almeida, presidente do Campinas e Região Convention & Visitours Bureau (CRC&VB), os dados reforçam a percepção do setor quanto ao aquecimento do turismo regional, especialmente no segmento de hotelaria. “A taxa de ocupação média em janeiro e fevereiro, dois meses mais calmos, já surpreenderam, o que indica um mercado em aquecimento, com shows e eventos, que movimentam a trazem um dinamismo para os hotéis, eventos e outros segmentos de negócios”, afirmou Almeida.

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.