
Na terça
A Câmara de Bauru volta a se reunir em sessão marcada excepcionalmente para a próxima terça-feira (22) em razão do feriado de Tiradentes, celebrado na segunda (21). Na pauta, o polêmico projeto do governo municipal que quer flexibilizar o convênio com a Emdurb para gerenciamento de trânsito - texto contestado até pela Procuradoria da prefeitura, como mostrou o JC na sexta-feira (19).
Pauta
A Casa analisa também uma proposta do vereador Edson Miguel (Republicanos) que cria a campanha permanente "Stop Bullying nas Escolas", que tem por objetivo conscientizar e combater o bullying nas escolas de Bauru. A coluna tentou acessar a íntegra do projeto, protocolado em 14 de março, mas o documento não estava disponível até esta sexta-feira (18).
E aí?
A dúvida mesmo envolve o projeto que reestrutura o organograma da prefeitura (leia mais na pág. 4). O texto deve chegar à Câmara na terça-feira, seis dias antes do prazo final do governo para reajustar cargos declarados ilegais pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Incertezas
Não se sabe se a administração pedirá regime de urgência - mas isso também não é improvável, já que, se não votado na terça, o governo perderá cerca de 40 servidores, entre comissionados e aqueles de carreira que ocupam funções de confiança, vários dos quais considerados estratégicos à prefeitura.
Contexto
Ocorre, contudo, que o projeto ainda a ser enviado à Câmara em substituição a um primeiro, problemático, não foca apenas em reestruturar os cargos ilegais. Ele cria também outras três secretarias - a de Governo, de Habitação e a de Comunicação - e novos comissionados, assunto sobre o qual a oposição defende ampla discussão, até para se evitar novos reveses futuros no Poder Judiciário.
Haverá?
Nesse sentido, caso o projeto caminhe de fato para ser votado na terça, a medida destoaria da declaração do secretário Vitor João de Freitas Costa, segundo quem "não haverá faca no pescoço de nenhum vereador [para votar o projeto dos cargos]". Quem viver, verá...
Caso Cohab
A 4.ª Vara Criminal liberou nesta sexta-feira (18) mais R$ 80 mil do patrimônio de Edison Bastos Gasparini Júnior, ex-presidente da Cohab, à administradora judicial do bens da família Gasparini. "O montante, dada a dimensão desse patrimônio, não se mostra exagerado ou despropositado", afirma a decisão.