PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

Semana Santa em Bauru segue com missas, procissão e celebração

Por Tisa Moraes | da Redação
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Divulgação
Bispo diocesano de Bauru dom Rubens Sevilha
Bispo diocesano de Bauru dom Rubens Sevilha

Diferentemente de toda animação que um "feriadão" comum traz, para os cristãos, antes de comemorar a alegria da Páscoa, a Semana Santa é de silêncio pela memória da crucificação e morte de Jesus Cristo. Momento importante para a religião católica, ela começou oficialmente no Domingo de Ramos, no último dia 13, e continua nesta quarta-feira (16) com a Missa dos Santos Óleos, às 19h30, na Catedral do Divino Espírito Santo, localizada na Praça Rui Barbosa.

Todas as celebrações até a Vigília Pascal, no sábado, serão presididas pelo bispo diocesano de Bauru, dom Rubens Sevilha. Ele explica que, na Missa dos Santos Óleos, são abençoados os óleos a serem usados nas cerimônias do batismo, crisma e unção dos enfermos.

“O bispo reúne todo o clero, que também renova as promessas sacerdotais, visto que, na quinta-feira foi constituído o sacerdócio na Última Ceia”, destaca. Encerrada a missa, os padres retornarão às suas paróquias com porções de cada óleo para a prática dos sacramentos dos fiéis, sendo o do crisma também utilizado para unção de sacerdotes no momento da ordenação, bem como de novos altares.

Já na quinta-feira, às 19h, a Missa de Lava Pés marcará o início do Tríduo Pascal, em memória à instituição da Eucaristia, quando 12 fiéis da Catedral, simbolizando os apóstolos, têm os pés lavados pelo bispo, em sinal de humildade, assim como fez Jesus. Na Sexta-feira Santa, dia de jejum e abstinência de carne para os católicos em gesto de penitência, ocorre, às 15h, horário da morte de Cristo, a celebração da Paixão com adoração à Santa Cruz.

“Neste dia, no mundo inteiro, a Igreja Católica não celebra missas”, frisa dom Rubens. Às 18h, os fiéis são convidados a participar da Procissão do Senhor Morto no entorno da Catedral. O Tríduo é finalizado com a Missa da Vigília Pascal no sábado, às 19h, para celebrar a ressurreição de Cristo.

“É uma missa diferente, muito bonita. É a única vez no ano que, na liturgia católica, se abençoa o fogo. A missa começa na área externa da Catedral com o fogo que acenderá as velas e estas iluminarão o caminho dentro da igreja, que estará no escuro, simbolizando a morte, a escuridão do mundo. Então, as luzes são acesas, simbolizando a luz de Cristo vivo, a luz que vence a morte”, detalha o bispo. Já no domingo, ocorrem as missas nos horários tradicionais, às 7h30, 10h e 19h, que podem variar em outras paróquias. Neste dia, dom Rubens celebrará missa às 10h no Mosteiro Imaculada Conceição e São José, em Piratininga.

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