Pode acontecer em diversos momentos, como após o excesso de comida e bebida no fim de semana, por excesso de sedentarismo, às vésperas de ficar menstruada ou por questões cardíacas e renais.
O inchaço costuma ser tanto uma situação simples de ser resolvida, sobretudo com bons hábitos, ou um sintoma que exige mais investigação médica e um tratamento mais urgente.
Hoje, eu trago vários pontos que você precisa saber para se cuidar melhor!
O que significa ficar inchado ou inchada?
A sensação de inchaço, também chamada de edema, é o acúmulo excessivo de líquidos nos tecidos do corpo, o que faz com que a área afetada aumente de volume e fique visivelmente mais inchada. Esse acúmulo pode acontecer em várias partes do corpo, como nas pernas, pés, tornozelos, mãos, barriga ou até no rosto.
Em termos simples, o inchaço é quando o corpo começa a reter mais água do que o necessário e ela se acumula nos espaços entre as células dos tecidos. Isso acaba causando desconforto, sensações de aumento de peso ou estufamento, e, muitas vezes, também dificulta o movimento na área afetada.
Esse líquido se acumula por vários motivos, como o aumento da pressão nas veias, problemas de circulação ou até uma reação inflamatória. Dependendo da causa, o inchaço costuma ser temporário (como o que ocorre com a retenção de líquidos durante a TPM) ou crônico, se for associado a problemas de saúde mais sérios, como insuficiência cardíaca ou doença renal.
Quais são as causas do inchaço?
O inchaço é consequência de diversas causas. A seguir, eu explico as mais recorrentes!
Alimentação
Quando a gente come excesso de sódio, isso pode fazer com que o corpo retenha líquidos. Alimentos ultraprocessados, com muito sal e conservantes, também agravam o inchaço.
Agora, se a questão específica é o inchaço abdominal, alimentos como feijão, brócolis, repolho e refrigerantes podem gerar gases no sistema digestivo, levando a esse tipo de inchaço, assim como alimentos com lactose, nesse caso, apenas para quem é intolerante à lactose.
Distúrbios hormonais
Alterações hormonais, especialmente em mulheres (como durante o ciclo menstrual ou gravidez), podem causar retenção de líquidos e sensação de inchaço.
Durante a TPM, os níveis hormonais, especialmente o estrogênio e a progesterona, flutuam bastante, e isso pode afetar a retenção de líquidos. O aumento do estrogênio, por exemplo, pode fazer o corpo reter mais sódio e água, resultando nesse inchaço, que geralmente é mais visível nas pernas, barriga e seios.
Problemas digestivos
Síndrome do intestino irritável e constipação são as causas mais comuns de desconforto e inchaço abdominal. Caso seu intestino não seja regulado, vale a pena procurar um médico e entender como se cuidar melhor.
Doenças renais ou cardíacas
Problemas nos rins ou no coração podem afetar a circulação e a eliminação de líquidos, levando ao inchaço, principalmente nos pés e tornozelos. Esses casos merecem um acompanhamento médico ainda mais de perto e frequente, ok?
Medicamentos
Certos medicamentos, como anticoncepcionais, anti-hipertensivos e antidepressivos, costumam ter a retenção de líquidos como efeito colateral. Se for o seu caso, vale conversar com o médico que receitou o remédio para vocês: muitas vezes, existem alternativas a ele.
Sedentarismo ou longos períodos em pé
A falta de movimento ou ficar muito tempo na mesma posição pode dificultar a circulação e gerar inchaço, especialmente nas pernas. Nesse ponto, abandonar o sedentarismo é muito importante. Exercícios como caminhada, corrida, natação e andar de bicicleta ajudam demais a reduzir inchaços.
Má circulação
O sedentarismo também traz como consequência a má circulação, sabia? Podendo resultar em problemas de varizes ou trombose. Nesse caso, consulte um angiologista para entender o melhor tratamento, que pode incluir atividade física, uso de meias compressivas e até cirurgia em alguns casos.
Estresse e ansiedade
O estresse tende a afetar os hormônios e o sistema digestivo, podendo contribuir para a retenção de líquidos e sensação de inchaço.
Se você tem dificuldade de entender a causa do inchaço, procure um médico. Só não vale esperar muito tempo: afinal, o desconforto é grande.
