
Relatório do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP) revela que Bauru e região registraram alta de 135% na quantidade de casas e apartamentos alugados em dezembro na comparação com o mês anterior, novembro. As vendas de imóveis, por sua vez, caíram 36,3%.
Do total de aluguéis, 75% envolveram casas e outros 25%, apartamentos. A faixa de preço mais procurada para ambas as modalidades, com 43,8% do total, foi de até R$ 1 mil em dezembro. Outros 31,5% representam valores entre R$ 1 mil a R$ 1,5 mil.
Já o restante se divide entre R$ 1.500,00 a R$ 2 mil (12,5% das locações), R$ 2 mil a R$ 2.500,00 (3,1%), R$ 2,5 mil a R$ 3 mil (3,1%); de R$ 3.001,00 a R$ 3.500,00 (0,0%); de R$ 3.501,00 a R$ 4 mil (3,1%); de R$ 4.001,00 mil a R$ 5 mil (3,1%) e mais e R$ 5 mil (0,0%).
A pesquisa consultou 102 imobiliárias das cidades de Águas de Santa Barbara, Agudos, Arealva, Avaré, Bariri, Barra Bonita, Bauru, Botucatu, Cabrália Paulista, Cerqueira Cesar, Dois Córregos, Duartina, Itaí, Itápolis, Jau, Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Pirajuí, Piratininga, Presidente Alves, Santa Cruz Do Rio Pardo e Taquarituba.
Casas com um dormitório representam 34,8% dos aluguéis. Com dois dormitórios, 17,4% e com três, 43,5%. Aquelas com quatro dormitórios representam 4,3% e cinco ou mais, 0%. No caso dos apartamentos, por sua vez, o número se divide entre um quarto (33,3%) e dois quartos (66,7%).
Na maior parte das locações (53,6%) foram negociados apartamentos ou casas em regiões afastadas do Centro (que representa 28,6% dos aluguéis em dezembro) e de bairros nobres (17,9%).
A pesquisa revela também os motivos da mudança de inquilinos. Ao todo, 12,5% deles foram a um imóvel mais caro e outros 50% a um mais barato. Outros 37,5% não justificaram a medida.
Já com relação à garantia, a principal opção dos inquilinos foi a negociação com fiador. Depósito em caução abrangeu 23,5%. Outros 20,6% dos aluguéis foram com seguro-fiança.
A maioria das locações (75%) foi negociada no mesmo valor ofertado. Uma outra parte, 21,9%, obteve até 5% do preço original e outros 3,1% conseguiram alugar com descontos entre 16% a 20%.
VENDAS
Dados da pesquisa apontam que, no caso das vendas, 65% das negociações envolveram casas e outros 35%, apartamentos.
Casas com dois dormitórios são a maior parte das vendas, representando 73,9% do total. Outros 17,4% têm três dormitórios. Residências com um ou quatro dormitórios permaneceram com o mesmo percentual, com 4,3% das negociações.
A opção por dois dormitórios também é maioria (75%) nos apartamentos. Aqueles com um quarto somam 18,8% do total; três, por sua vez, 6,3%. 50% das vendas foram de casas em regiões afastadas. Outros 46,2% miraram bairros nobres, e 3,8%, o Centro.
As compras foram majoritariamente financiadas. Ao todo, 54,1% das negociações foram financiadas pela Caixa Econômica Federal e 10,8% com outros bancos. 13,5% dos compradores quitaram o imóvel à vista, enquanto 21,6% negociaram direto com o proprietário.
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou em até R$ 300 mil, mas há quem tenha pago muito acima disso. Segundo o levantamento, 7,7% das compras envolveu imóveis entre R$ 1,3 milhão a R$ 1,6 milhão.
ACUMULADO
Apesar da queda em dezembro, as vendas apresentaram saldo positivo no acumulado do ano. De acordo com a pesquisa realizada pelo Creci, negociações nesse sentido cresceram 226,72% no ano passado na comparação com os 12 meses de 2023. Já os aluguéis registraram alta ainda mais expressiva, num salto de 594,2% em 2024.