Lá vem o Natal, com suas luzes, seus cheiros e, claro, suas compras. Época de sonhos embrulhados em papel brilhante, agora embalados também por notificações de aplicativos e anúncios online.
A tecnologia transformou o bom e velho hábito de "bater perna" no comércio em "deslizar o dedo" na tela do celular. Antes era entrar em loja, "coquiar", olhar produtos e não comprar, dar uma olhadinha e tantos outros só para "assuntar" o preço. E o consumidor brasileiro, antenado e adaptável, embarcou nessa revolução digital com a mesma empolgação de uma criança esperando o bom velhinho.
Segundo pesquisa recente da CNDL e do SPC Brasil, nada menos que 82% dos internautas usaram aplicativos de lojas para fazer compras no último ano. Entre os itens mais desejados, figuram vestuários (52%), produtos para casa (47%) e cosméticos (47%), com eletrônicos e informática logo ali, na quarta posição (35%). O segredo desse sucesso? Praticidade, preços competitivos e a magia de comprar de onde estiver. Afinal, quem precisa enfrentar filas quando o Natal pode chegar na palma da mão?
Os aplicativos, cada vez mais ágeis e seguros, são o reflexo de marcas que entenderam o espírito do tempo: a conexão direta com o consumidor. Elas sabem que, hoje, o trenó precisa ser veloz, e a entrega, pontual. Mas, entre cliques e deslizes, as redes sociais também brilham como vitrines modernas.
Cerca de 96% dos consumidores admitem pesquisar produtos no Instagram, Facebook ou TikTok antes de comprar, seja para comparar preços, ler opiniões ou analisar cores e tamanhos. Ainda assim, a transação final pelo canal social é menos comum — apenas 26% efetivaram compras diretamente por ali. A confiança ainda pesa: medo de golpes, dúvidas sobre a veracidade dos produtos e o velho receio de receber algo que "não era bem o que parecia" afastam alguns consumidores.
Já o WhatsApp, a grande praça de conversa virtual, ocupa lugar especial nesse universo digital. Um terço dos brasileiros usou a ferramenta para comprar nos últimos 12 meses. Mais do que um canal de compras, ele se tornou um espaço de interação com as lojas. Para muitos, é como conversar com o vendedor da loja da esquina, mas sem sair do sofá.
Ao que parece, o Natal chegou para todos: consumidores, marcas e plataformas digitais. As ruas podem até continuar iluminadas e movimentadas, mas os verdadeiros astros da festa são os cliques e os toques. E você, está pronto para explorar esse novo trenó de Papai Noel? Basta abrir um aplicativo, enviar uma mensagem ou rolar o feed. Porque no Natal de 2024 a magia acontece também online.