Definição da palava pesquisada no Google: embarcação flutuante ou estrutura flutuante, destinada a retirar areia, lama ou lodo do fundo do mar, de rios ou canais. Já na gíria, pelo menos do nosso tempo e região, isso é quando queríamos dizer que alguém ou alguma coisa estava em péssimo estado. Inclusive financeiro, usávamos então a palavra draga, uma espécie de sinônimo "pejorativamente".
Mas o que me remeteu a esse "paralelo draga/Bauru" foi exatamente a draga vista nas campanhas eleitorais da prefeita Suéllen Rosim. Onde uma draga fazia todos os esforços possíveis e impossíveis, imagino eu, para dragar a lagoa de captação de água do Rio Batalha.
Este que devido à seca e ao assoreamento, pela falta de zelo municipal (com a tamanha importância do manancial) e maus tratos das margens com a retirada da vegetação e também a falta de outros cuidados.
Estes que não foram antevistos pela administração municipal, dando no que deu. Estava nos deixando com a boca, as torneiras e os chuveiros totalmente secos.
Bem, então passando os pleitos, e confirmando a ex-prefeita como vitoriosa (sem nenhum tipo de ataques à democracia ou dúvidas sobre as urnas eletrônicas desta vez), foi quando a seca e o "senhor El Nino" resolveram chover nesta terra, gracas a Deus. E agora, o mais absurdo: bastou voltarem os dias quentes e as chuvas se espaçaram um pouco mais.
Para os "caras de pau" começarem a falar em rodízio de água novamente.
Então isso quer dizer que aquela draga das propagandas eleitoreiras não fizeram mais nada no leito do rio, pois eram só para "inglês ver"?!
E só teremos água se chover todos os dias do ano!?
"...traga-me um copo d'água, eu tenho sede, e essa sede pode me matar... Tenho sede" (Gilberto Gil)