PRESERVAÇÃO

Operação no Tietê afasta peixes da área de ponte em duplicação


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Entrevias/Divulgação
O isolamento é feito em etapas, de quadrante em quadrante
O isolamento é feito em etapas, de quadrante em quadrante

Pongaí - A Entrevias iniciou a duplicação de 52,4 quilômetros da rodovia SP-333 e construção de seis novos dispositivos de acesso e retorno, entre Borborema e Guarantã, além da duplicação da ponte Engenheiro Gilberto Paim Pamplona, a maior do Estado de São Paulo, com 2,4 quilômetros de extensão. No rio Tietê, em Pongaí (100 quilômetros de Bauru), a concessionária deu início ao trabalho de isolamento da fauna aquática nas duas cabeceiras da ponte com o objetivo de preservar todas as espécies.

"A sustentabilidade e o meio ambiente são dois dos principais pilares da companhia e, por isso, o cuidado com a ictiofauna (o conjunto de espécies de peixes) ao longo das obras será bastante criterioso", afirma a Entrevias.

Para o afugentamento dos peixes, a concessionária explica que é feito o cercamento de quadrantes com mantas em geotêxtil para conter a entrada e saída de todas as espécies. "O isolamento é feito em etapas, de quadrante em quadrante, por toda a margem do rio, no espaço que a obra será executada", detalha.

"Após o cercamento, os médicos veterinários e biólogos fazem o afugentamento com redes, de forma que os animais presentes nos quadrantes não sejam impactados. Assim, os que ali ainda estiverem são retirados e encaminhados para fora do quadrante", complementa.

Ainda segundo a Entrevias, durante as etapas da obra, pouco antes da execução do aterro, as áreas isoladas serão afugentadas novamente com redes. "Com isso, caso algum animal seja localizado, eles serão resgatados e soltos, evitando a perda de espécies", afirma.

Para erguer a nova ponte, a concessionária irá utilizar um método construtivo em balanço sucessivo que garante a manutenção da navegação da Hidrovia Tietê-Paraná durante todo a obra. Serão utilizadas mais 3,9 mil toneladas de aço, 5 mil caminhões de concreto e mais de 3 km de estacas.

"O que for necessário ser feito para preservar todas as espécies do rio Tietê, nós faremos. Vamos trabalhar para que a duplicação aconteça e seja benéfica para os nossos motoristas e, paralelo a isso, sem impacto à vida aquática e dos que dependem da pesca como meio de vida", afirma o gerente de meio ambiente, sustentabilidade e ESG, Osnir Giacon.

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