Depois de 34 dias sem chuvas, o Centro de Meteorologia de Bauru (IPMet) registrou, no último dia de junho (este domingo), 1 milímetro de precipitação. Há quem diga que a garoa teve apenas a serventia de trazer o frio. No entanto, a partir desta terça (2), os termômetros sobem e a água cessa.

Nesta segunda-feira (1), o órgão registrou 6,1 milímetros decorrentes da chuva fraca a moderada constatada em vários pontos da cidade. A expectativa, no entanto, é de dias secos adiante.

Junho, inclusive, foi o menos chuvoso dos últimos 8 anos, além de contar com a temperatura média mais alta da série histórica, ou seja, desde 2001. Na última quarta-feira (26), bateu 31,7 graus.

Mas a segunda começou fria, com a mínima de 11,9 graus, às 10h30. Bem mais alta que os 7,7 graus em 29 de maio. Amanhã, a temperatura mais baixa deve ficar entre 13 a 15 graus e máxima entre 29 e 31 graus, de acordo com o instituto. Novamente, uma massa de ar seco vai predominar em Bauru e região.

ATÍPICO

De acordo com o relatório publicado pela meteorologista Zildene Pedrosa Emídio no site do IPMet, junho de 2024 foi extremamente seco em boa parte do Estado de São Paulo, inclusive em Bauru, onde as chuvas ficaram 98,2% abaixo da média climatológica de 55 milímetros.

De acordo com ela, a estiagem foi motivada pelo predomínio de uma massa de ar seco que gerou um bloqueio atmosférico, impedindo a entrada de frente fria e a formação de nuvens associadas à chuva na maior parte do mês no interior paulista.

A meteorologista destaca ainda que sem entrada de massa de ar frio, o mês contou com temperaturas elevadas  e bem atípicas para a estação do ano.