A recente tragédia envolvendo a morte de Michel Nisenbaum, refém brasileiro dos terroristas do Hamas, trouxe à tona a insensatez da atual política externa brasileira. O chanceler oficioso Celso Amorim, em uma declaração patética, afirmou que o Brasil "fez todo o possível" para libertar os cativos. Contudo, essa retórica não convence.
Sob a influência de Lula e Amorim, a diplomacia brasileira busca influenciar atores internacionais questionáveis tratando-os como iguais, na esperança ingênua de que seu comportamento se torne civilizado.
Esse método se mostra falho, pois terroristas e ditadores, após serem tratados com brandura, continuam a perpetuar suas ações brutais sem qualquer mudança de postura.
Uma política externa baseada em valores exigiria a condenação veemente de grupos como o Hamas e regimes como os de Nicolás Maduro e Vladimir Putin. Além disso, uma diplomacia eficaz deveria utilizar instrumentos de pressão para garantir os interesses do país e de seus cidadãos.
Entretanto, a abordagem lulista, ao buscar legitimação para atos de regimes autoritários, acaba por tornar o Brasil um peão em um tabuleiro dominado por sistemas menos democráticos e mais viciosos.
A insensatez desta política externa não só compromete os valores morais do Brasil, mas também falha em alcançar resultados concretos. É um caminho que projeta uma visão ilusória de grandeza em um mundo multipolar, enquanto na realidade, a nação permanece marginalizada e vulnerável às manipulações dos piores atores internacionais.
A diplomacia, para ser eficaz e respeitada, deve alinhar-se aos princípios éticos e empregar estratégias que realmente protejam e promovam os interesses nacionais.
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