SERVIDORES

Greve em Bauru completa uma semana e negociação não avança

Apesar de destravada a pauta da Câmara, o PL de reposição da inflação dos servidores só deve ser discutido na próxima sessão, estima Sinserm

Por Bruno Freitas | 14/05/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Sinserm/Divulgação

Concentração nesta terça-feira (14), no Sinserm
Concentração nesta terça-feira (14), no Sinserm

Parte dos servidores públicos municipais completou, nesta terça-feira (14), uma semana de greve em Bauru. E não há nenhuma previsão de o movimento por melhorias salariais acabar porque a negociação não avança, avalia o Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm). Ainda que a pauta da Câmara tenha sido destravada devido à votação do PL da concessão milionária do esgoto, na madrugada de hoje, o PL de reposição da inflação dos servidores só deve ser discutido na próxima sessão, estima o Sinserm. Cerca de 300 trabalhadores se concentram em frente à sede da entidade, na quadra 14 da rua Saint Martin, no Centro.

Na última sexta (10), o governo ajuizou uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo pedindo que declare a ilegalidade da greve e o retorno de 100% do efetivo paralisado. 

De acordo com o advogado do Sinserm, José Francisco Martins, não há nenhuma decisão da Justiça, tanto da ação da greve proposta pela prefeitura como no mandado de segurança coletiva ajuizado pelo sindicato. “O sindicato optou por não fazer passeata hoje devido ao cansaço físico e mental, além de todo o estresse gerado na concentração na Câmara, entre a tarde de ontem e a madrugada de hoje (terça)”, comenta o representante jurídico do Sinserm.

DESTRAVOU

Conforme o JCNET vem noticiando, uma revisão dos vencimentos foi enviada pelo governo Suéllen Rosim (PSD) à Câmara no início do ano e prevê a reposição de 4,62% sobre a folha. Ela não foi votada porque a pauta legislativa esteve travada até a madrugada desta terça (14).

Nesta fase, só pode ser concedida a reposição inflacionária do último ano. Por essa razão, o percentual caiu de 5% para 4,62%, sendo que o valor do vale-compra aumentará, então, de R$ 1.200,00 para R$ 1.250,00. Mas tudo depende de aprovação pelo Legislativo.

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