ESCASSEZ EM BAURU

Governo decreta emergência hídrica para agilizar combate à seca

Nos últimos meses, o volume de chuvas foi abaixo da média, o que provocou a redução da vazão da captação do Rio Batalha

09/05/2024 | Tempo de leitura: 1 min

Fórum Pró-Batalha

Nascente do Rio Batalha, na serra da Jacutinga, em Agudos
Nascente do Rio Batalha, na serra da Jacutinga, em Agudos

A Prefeitura de Bauru publicou em edição extra do Diário Oficial nesta quinta-feira (9) um decreto de emergência hídrica no município. A medida tem validade de até 60 dias, podendo ser prorrogada caso necessário, e permite, segundo a administração, que o Departamento de Água e Esgoto (DAE) tenha mais agilidade nas medidas para combater a falta de água.

Nos últimos meses, o volume de chuvas foi abaixo da média, o que provocou a redução da vazão da represa de captação do Rio Batalha, que está com 1,74 metro. O ideal são 3,2 metros, volume que garante o pleno abastecimento de 27% da população do município que ainda depende deste manancial. O restante da população recebe água retirada dos poços.

Com o decreto, o DAE deve adotar de imediato as medidas necessárias ao pronto restabelecimento do fornecimento de água, ficando autorizado a medidas de contingenciamento, rodízio de abastecimento, contratação de empresas ou profissionais especializados, compra de materiais e serviços, inclusive por dispensa de licitação, seguindo a legislação vigente.

Fica autorizado ao DAE a utilização de poços, reservações e represamentos privados, urbanos ou rurais, desde que avaliado os padrões de qualidade da água bruta, que servirão para utilização do município para fins de abastecimento e armazenamento de água durante a situação de escassez hídrica.

Nos últimos anos, foram investidos recursos da autarquia na perfuração de novos poços, na construção de reservatórios — no caso dos poços, porém, a autarquia admite que as perfurações não resolveram a deficiência hídrica — e ainda na setorização e em interligações, aumentando a capacidade de produção e reservação de água, reduzindo a dependência do Rio Batalha, que era de 35% há quatro anos para 27% atualmente.

Em 2022, porém, a prefeitura anunciou que havia reduzido a dependência para 22,35% — não há informações sobre por que o índice voltou aos 27%.

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4 COMENTÁRIOS

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  • Hugo
    09/05/2024
    Arrego! Uma vergonha uma cidade q tem estação de tratamento de água, puxar água do lençol freático, colocando em risco a vegetação de Bauru q se alimenta da água do lençol freático! Puxem de rios e tratem!
  • Roberto Marono
    09/05/2024
    É um absurdo passarmos por isso, racionamento de água, a prefeita falou na campanha que ia resolver esse problema, mas pelo jeito, quem sabe o próximo prefeito. Lastimável essa situação, mas a conta de agua vem todo mês cobrando, inclusive quando volta a água, é cobrado o ar que passa junto.
  • SERGIO
    09/05/2024
    JANEIRO 2022 LEMBRA ALGUMA COISA PREFEITA????? LAGOA DO BATALHA VAI FAZER AGORA?????COM LIVE NAO FAZ NAO
  • Antonio Eduardo Motti
    09/05/2024
    Entra prefeito sai prefeito sempre o mesmo problema ,18 dias sem chuva já vem rodízio época de eleição vamos escolher certo