OPINIÃO

Nada a festejar no PIB de 2,9%

Por Paulo Panossian | 05/03/2024 | Tempo de leitura: 1 min

O autor é colaborador de Opinião

O Planalto não deveria festejar o anúncio do IBGE, de que o nosso País teve em 2023 um crescimento econômico, ou PIB de 2,9%. Primeiro porque foi menor que o de 2022, de 3%. Em segundo lugar porque foram transferidos resíduos positivos da atividade econômica de 2022 para 2023, já que esses 2,9% alcançado foi graças ao resultado do primeiro semestre deste ano (o segundo foi fraco quase parando). E, principalmente, com recorde no desempenho do setor agropecuário que cresceu 15,1%. Porém, neste ano, por fatores climáticos, deve ser menor... E não por outra razão que o PIB estimado pelos especialistas para 2024 não passa de 1,8%, e pelo muito otimista Planalto se estima crescimento econômico de 2,2%. Diga-se pífio! E como retrato de que estamos administrando mal o destino da nossa economia, o índice de investimento de 16,5% em 2023 (em 2022, foi de 17,8%) foi um dos piores da nossa história. No mínimo, para se manter um crescimento sustentado da atividade econômica precisamos chegar de 22% a 24%. Ainda distante da taxa de investimento anual da China, de 43%, e da Coréia do Sul, 34%. Ou seja, se o atual governo não privilegiar a austeridade e equilíbrio fiscal, do jeito que Lula procura distribuir recursos sem ter de onde tirar, o nosso futuro será cada vez mais obscuro. E como consolo dos políticos improdutivos vamos continuar, infelizmente, a festejar PIBs medíocres...

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