OPINIÃO

As máscaras sociais: golpistas e estelionatários

Por Raquel Gallinati | 01/03/2024 | Tempo de leitura: 1 min

A autora é delegada de polícia. Diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil. Mestre em Filosofia. Pós-graduada em Ciências Penais, Direito de Polícia Judiciária e Processo Penal

Na atualidade, onde as máscaras transcenderam a função de mero acessório para se tornarem símbolos de dissimulação, dois protagonistas da vida real emergem: o alpinista social e o estelionatário.

Ambos personagens se destacam por trilharem caminhos em busca de vantagens pessoais, utilizando estratégias que visam avançar à custa dos outros, almejando ascensão social, sucesso e, inevitavelmente, dinheiro fácil.

Esses indivíduos, com sua habilidade de se camuflarem sorrateiramente entre as massas, aproximam-se de seus alvos com um comportamento inicialmente despretensioso, assemelhando-se a sombras prestes a invadir a caixa de entrada das vidas de suas presas.

Os alpinistas sociais, ávidos por encontrar algo ou alguém que sirva como seu "chupim", movem-se com discrição, meticulosamente planejando cada passo enquanto acompanham suas presas ao longo de dias, meses, até o momento estratégico para o bote final.

Cultivam relações "selecionadas", onde sempre se espera algo em troca.

É fundamental que empreguemos a sagacidade e a sabedoria necessárias para nos protegermos contra as investidas dessa espécie de pessoas.

A realidade muitas vezes supera qualquer obra de ficção, e a escolha entre discernir e ser enganado recai sobre nossos ombros.

Portanto, que estejamos atentos e preparados para distinguir entre as máscaras sociais que nos rodeiam e proteger-nos desses protagonistas da vida real.

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