OPINIÃO

Está difícil, mas vamos persistir!

Por Ricardo Coube | 23/01/2024 | Tempo de leitura: 2 min

O autor é conselheiro do Ciesp

Sou daquele grupo de pessoas que reconhece uma porção de defeitos e o despreparo do ex-presidente na condução do seu recente governo. Entretanto, reconheço a perseguição implacável da mídia em geral e do Poder Judiciário "Supremo" em todas as demandas possíveis existentes contra ele e seu governo. Mas não quero falar do passado e sim do presente e futuro político do país.

O atual recomeço deste governo (L) tem nada de inovador, repete o mesmo modelo que não dá certo e submete o país a uma gestão de elevado risco fiscal e político. Basta pegarmos os exemplos recentes da recuperação da usina Abreu e Lima (Petrobrás), que , além do tiro no pé em termos econômicos, teve um discurso ridículo de defesa do investimento que será realizado, acusando os EUA de querer influenciar nos interesses nacionais.

O atual presidente repete o modelo de discursos ideológicos e populistas, típicos dos ditadores da esquerda que arruinaram seus respectivos países. Outra constatação é a atuação e existência do atual quadro de ministros, onde a grande maioria permanece desconhecida, assim como os respectivos trabalhos que executam, se é que existe algum trabalho.

Mas, o pior de tudo é o silêncio da mídia em geral e críticos sobre tudo que acontece, mesmo com o risco político e econômico que temos pela frente. Tudo se passa como se o processo da gestão é promissor e garante prosperidade ao país. Teremos o maior IVA do mundo, mas os benefícios da reforma compensam a carga tributária que teremos. Esse é o discurso da mídia.

A gana arrecadatória é doentia, porque a única chance do arcabouço fiscal ser bem sucedido é arrecadando muito mais. Este excesso de arrecadação representará menos dinheiro circulando na mão de pessoas e empresas.

Um dos críticos inteligentes e corajosos no país é o William Waack e respectiva equipe da CNN. Agradeço aos outros poucos e raros críticos deste modelo, porque prestam importante serviço ao país. Não acredito que a mídia em geral tenha interesse de levar o país no rumo de uma Venezuela, por exemplo. Entretanto, a falta de apoio que bons governadores, tipo o Tarcísio, tem da mídia, preocupa. Porque não ressaltar os bons exemplos de bons políticos?

O Brasil precisa neutralizar esse radicalismo de direita/esquerda e voltar para o centro. Somos um povo de tradição conservadora nos hábitos e costumes, portanto, todo movimento mais radical não se sustenta com o tempo.

O país precisa crescer, evoluir, modernizar e temos excelentes exemplos que devem servir de modelo, como o Agro, Embraer, etc. Aos amigos empresários recomendo resiliência e persistência, porque precisamos continuar acreditando num futuro mais promissor.

Encerro desejando muito sucesso ao Roger Barude no seu novo desafio junto à Prefeitura Municipal de Bauru. Pessoas identificadas com a cidade são importantes na gestão municipal. Abraços!

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