Nacional | Araçatuba | Bauru | Campinas | Franca | Jundiaí | Piracicaba | Rio Preto | São José dos Campos
OPINIÃO
Ermitão Mandôra
Por J. R. Castilho | 25/10/2023 | Tempo de leitura: 1 min
O autor colaborador de Opinião
A tocante crônica do Serotini Filho sobre o ermitão Mandôra (JC de ontem) me levou para uma deliciosa viagem ao passado. Quando estudante de Direito da ITE e trabalhando como propagandista de laboratório, muitas e muitas vezes, em dias de prova da faculdade, para me esconder do meu supervisor e conseguir condições para estudar para a prova, buscava refúgio no Rancho do Mandôra, às margens do Rio Tietê.
Ia logo cedo, levava alguns ingredientes para o Mandôra fazer uma comida pra nós, e durante o almoço ouvia estímulos e estórias do ermitão, que incluía resgates das vítimas de afogamento no rio.
Jogávamos uma partida de bocha e depois ficava estudando intensamente no sossego daquele local até o horário que tinha que ir para faculdade.
Recebia as bênçãos do ermitão, com suas palavras de estímulo, de que eu iria vencer no meio jurídico.
Mandôra teve, então, importante e inesquecível papel na minha carreira do Direito.
Lembro que ele guardava com muito carinho, afixado na parede, o convite de minha formatura, que fiz questão de entregá-lo.
Homem bom, que sempre tinha alguma coisa pra nos ensinar da vida, lembro com muita saudades do Mandôra.
Receba as notícias mais relevantes de Bauru e região direto no seu WhatsApp
COMENTÁRIOS
A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.