IMÓVEIS

Governo quer aporte de mais R$ 30 bilhões para o Minha Casa Minha Vida

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O governo anunciou medidas para fortalecer o programa Minha Casa, Minha Vida, visando evitar a escassez de recursos. Um acréscimo de R$ 27 bilhões será destinado ao financiamento de imóveis para a população de baixa renda. Além disso, pretende-se incrementar em R$ 3 bilhões a linha de crédito para os cotistas do FGTS, oferecendo taxas de juros mais baixas em comparação ao mercado, beneficiando os trabalhadores que contribuem com o Fundo.

Essa medida tem como objetivo suprir a falta de recursos da poupança. A modalidade voltada para os cotistas do FGTS iniciou o ano com um orçamento de R$ 2,8 bilhões, mas, devido à alta demanda, subiu para R$ 6,7 bilhões, sendo que mais da metade já foi utilizada. Com esse reforço, estima-se que a linha de crédito supere os R$ 10 bilhões.

Do orçamento adicional para habitação, R$ 1,5 bilhão será realocado da linha destinada a programas de saneamento básico. Os recursos restantes provirão do FGTS. Os novos valores orçamentários ainda aguardam aprovação do Conselho Curador do Fundo, que se reunirá no próximo dia 25.

De acordo com dados oficiais do FGTS, na Região Sul, 79% do orçamento de R$ 7,5 bilhões já foi utilizado. No Sudeste, 72% dos R$ 28,5 bilhões disponíveis foram contratados, enquanto no Centro-Oeste, 68% dos R$ 5,1 bilhões já foram utilizados.

O programa Minha Casa, Minha Vida classifica as famílias em três faixas de renda: faixa 1, com renda de até R$ 2.640; faixa 2, com renda até R$ 4,4 mil; e faixa 3, com renda de até R$ 8 mil. As taxas de juros para o financiamento variam de 4% a 7,66% ao ano. Na linha de crédito para os cotistas do FGTS, as taxas são de 8,66% ao ano.

Em junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu aumentar o limite de renda do programa para até R$ 12 mil, a fim de atender à classe média. No entanto, para isso, seria necessário elevar o limite do valor do imóvel para, pelo menos, R$ 500 mil.

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