Muito interessante "o muito pouco" que se faz de paradoxo na fala (texto) do Paulo Neves, nesta tribuna (terça, 27/6), deste conceituado JC/JCNET. Como costumamos elogiar, desse espaço democrático todos podem vir a se servir aqui.
É só escrever e enviar.
São mesmo tantas "opiniões", seja de ataque ou de defesa, que vão desde como acabar com as guerras, quem são realmente esses do grupo Wagner, acreditar-se ou não no Wikipédia, nas inteligências artificiais etc. Ou se podemos deixar, ou não, de acreditarmos na inteligência "Natural".
De qualquer forma, cada um terá (raramente sem ser influenciado), por algum ou por alguém, a sua verdade.
Ou aqueles que duvidam de tudo, fato que poderia ser tratado como a "Síndrome de Tomé", aquele que só acreditou na ressureição de Cristo depois de vê-lo e de tocá-lo.
Mas o importante é continuarmos a ter as plataformas, os ouvidos, os jornais, os cadernos, os confessionários, os diários secretos ou os abertos.
Para que possamos falar simplesmente ler ou dar nossa opinião.
Isso sem perdermos a noção do bom senso também. Sem nunca nos considerarmos "os verdadeiros donos da verdade", seja lá quais forem nossas fontes ou formação.
Vaidade todos nós temos, isso é inerente a (quase) todo ser humano e aos "desumanos" (muito mais) também.
Mas, sobretudo, que saibamos da escola que a vida é e que nossos ouvidos podem não reverberar sistematicamente. E as fichas não caírem matematicamente em tempo real. Elas muitas vezes caem de pronto tanto quanto, mas podem também levar muito tempo para cair.
E para não dizer que não falei de esportes, como "fez" Paulo Neves, as nossas fichas poderão cair somente aos 45 do segundo tempo. Ou, quem sabe, nos acréscimos, pois passivas serão de serem pegas pelo VAR. Invalidando a nossa "sacada" e, assim, essas fichas nunca virem a cair.
Por isso a importância de estudarmos e pesquisarmos continuadamente sobre e tudo sempre.
Porque por mais certos que possamos estar, por mais óbvio que algo possa nos parecer, sempre poderão aparecer fatos novos, ou simplesmente um novo entendimento da mesma questão.
Mas numa coisa não arredo pé, no "amém" que "disse em dueto" com Paulo Neves, quando o assunto "politicou".