SAÚDE

Flacidez: como prevenir e manter a pele mais firme!

Por Daniela Hueb | 08/04/2023 | Tempo de leitura: 3 min

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Prezado leitor,

Mais cedo ou mais tarde, a gente percebe sinais de flacidez no corpo. Como as maçãs do rosto que vão ficando mais caídas. Os braços que não estão tão firmes, assim como a barriga…

A questão é que existem muitos causadores da flacidez. Do sedentarismo ao envelhecimento e pouco cuidado ao sol, tudo isso impacta.

A boa notícia é que você pode tanto prevenir quanto tratar a flacidez da pele, não importa o local. É isso que eu te explico a seguir!

O que é a flacidez?
A flacidez é a falta de firmeza da pele. Por diversos motivos, nossa pele vai perdendo colágeno e elastina, que promovem a sustentação da pele.

No rosto, por exemplo, as maçãs do rosto podem ficar mais caídas, assim como o olhar, trazendo um aspecto eterno de cansaço.

Já no corpo, a flacidez pode vir junto de mais celulite e gordura localizada, aparecendo em áreas específicas, como braço, glúteos, abdômen etc.

Acaba que a flacidez é uma condição bastante comum, e pode estar atrelada ao envelhecimento. Mas essa não é a única causa, como você vai ver!

Quais são as causas de flacidez na pele?

> Sedentarismo
Pensando na flacidez corporal, a falta de atividade física favorece a condição, afinal, os exercícios mantém a musculatura e o metabolismo mais ativo, deixando os tecidos mais firmes.

> Excesso de sol, sem a devida proteção
Expor-se ao sol sem proteção danifica a pele ao longo de toda a sua vida e pode causar problemas graves como o câncer ou lesões permanentes, além de flacidez. Isso porque os raios de sol desequilibram a produção de colágeno e têm efeito cumulativo.

> Envelhecimento
A flacidez também é um sintoma do envelhecimento, já que a pele vai perdendo colágeno com o passar dos anos. Mas esse processo pode ser menos intenso ou mais, dependendo da sua boa rotina de cuidados, alimentação e atividade física.

> Questão genética
É natural de algumas pessoas ter a pele mais ou menos firme, e essa herança biológica costuma ser passada de geração em geração. Por isso, se há casos de flacidez na família, vale ficar de olho.

> Má alimentação
O consumo excessivo de gorduras e açúcares facilita a retenção de líquido e acúmulo de gordura localizada, o que contribui para o desequilíbrio da pele, levando à expansão exagerada de suas fibras.

> Grande perda de peso
Quando você elimina muitos quilos em um curto período de tempo, o organismo não consegue acompanhar esse retorno ao formato original, levando ao excesso de pele e à flacidez. Na gravidez, quando o ganho de peso é grande, também pode acontecer.

> Tabagismo e excesso de álcool
Esses dois hábitos aceleram o processo de envelhecimento e a perda natural de colágeno, sem contar que fazem mal à saúde como um todo.

Como tratar a flacidez?
Se a flacidez já é uma realidade na sua pele, claro que vale rever os hábitos, mas é preciso buscar tratamentos o quanto antes — caso a flacidez incomode você e atrapalhe sua autoestima, é claro.

Uma opção são os bioestimuladores que melhoram a fabricação de colágeno pelo organismo, já que nosso corpo vai perdendo essa capacidade com o tempo.

Há também ultrassom macrofocado para o corpo ou microfocado para o rosto. Esse procedimento renova o colágeno da pele e melhora as definições da região em que for aplicado. Tem longa duração e apresenta resultados satisfatórios.

Seu médico ainda pode indicar outras opções e até mesclar procedimentos, para que o resultado seja mais rápido e satisfatório.

É possível prevenir?
Você pode prevenir com um conjunto de cuidados que inclui:

uso de filtro solar diariamente, além de vitamina C, que potencializa o efeito;

evitar o sol nos horários mais intensos (das 10h às 16h);

atividades físicas que incluam musculação e aeróbico. Ou exercícios funcionais;

boa alimentação, evitando excesso de alimentos ultraprocessados;

evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

Lembre-se: na dúvida sobre o que usar na pele, busque ajuda do dermatologista. Já o nutricionista pode ajudar com uma boa alimentação, assim como um profissional de Educação Física orienta você quanto aos melhores exercícios. O importante é buscar ajuda!

Um grande abraço e até o próximo domingo,

Daniela Hueb

Médica, CRM-SP 96.027

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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