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30 de março de 2023

OPINIÃO

OPINIÃO

Constituição Federal e nossa Bauru

Constituição Federal e nossa Bauru

Por J.F. da Silva Lopes | 17/03/2023 | Tempo de leitura: 2 min

O autor é advogado

Por J.F. da Silva Lopes


17/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min
O autor é advogado

A Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, é monumento jurídico que deve orgulhar todos os patriotas porque nos concedeu um estado de direito democrático garantidor das liberdades e que consagra a prevalência da lei e da vontade da maioria, reservado destaque para participação garantidora e relevante da minoria no processo político dentro de sociedade plural, aberta e fundamentalmente libertária. A criação desse documento fundamental de nosso sistema de vida e convivência passa, também e muito de perto, pela nossa Bauru.

A mais que centenária (11/08/1827) Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde os valores democráticos são valorizados e ensinados, nos deu 13 presidentes da República e milhares de ilustres homens do direito. Nos formandos do ano de 1940 estavam dois jovens paulistas, Ulisses, nascido em Itirapina, e Rubens, nascido ali perto, em São Carlos. Ambos, como tantos outros, absorveram lições de cidadania ali sempre ensinadas e valorizadas e assumiram em comunhão de ideias os valores fundamentais da prática democrática, da liberdade, da igualdade e segurança jurídica.

Tanto um quanto outro honraram nossa nacionalidade e foram, cada um a seu modo, participes importantes nos trabalhos constituintes ocorridos em 1987/1988. Ulisses Guimarães conduziu com invulgar qualificação e tenacidade os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte e Rubens, que escolheu o nome eclesiástico de Cândido Padim, seu parceiro de muitas lutas, influiu positivamente nos bastidores para que nossa Lei Maior organizasse um Estado garantidor e democrático numa sociedade livre e plural.

Esses dois brasileiros conviveram com Bauru. Ulisses Guimarães foi o primeiro diretor da Faculdade de Direito da nossa querida ITE e Cândido Padim, vindo "exilado" de Lorena nos tempos do regime militar, foi nosso segundo Bispo Diocesano por longo período de vinte anos. No tempo constituinte fui parceiro de viagens e co-palestrante com Dom Cândido. Percorremos dezenas de cidades da região destacando a importância dos trabalhos constitucionais e me tornei bem informada testemunha dos constantes contatos constitucionais mantido entre eles e o esforço que somaram em pontos essenciais para legar à nacionalidade a Lei Fundamental que conduz nossas vidas e nossos destinos.

Neste ano em que nossa Constituição sem ser rasgada completará 35 anos de vigência, obediência e integralidade justo e certo que Bauru (alô Câmara Municipal) preste, por qualquer modo e forma, homenagens a esses dois ilustres brasileiros que conosco conviveram pela decisiva importância das contribuições que prestaram à nacionalidade nos trabalhos constituintes.

Destaque-se, ainda, que nosso Tidei de Lima foi deputado federal constituinte e, certamente, muito contribuiu nos trabalhos de produção de nossa Constituição cidadã, como a denominou Ulisses Guimarães, seu companheiro de partido. Mas ele, ainda lúcido, forte e rijo, tem voz e muito tempo para contar sua história participativa, os conchavos da seleta "Turma do Poire" e receber justas e merecidas homenagens de todos nós, bauruenses!

A Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, é monumento jurídico que deve orgulhar todos os patriotas porque nos concedeu um estado de direito democrático garantidor das liberdades e que consagra a prevalência da lei e da vontade da maioria, reservado destaque para participação garantidora e relevante da minoria no processo político dentro de sociedade plural, aberta e fundamentalmente libertária. A criação desse documento fundamental de nosso sistema de vida e convivência passa, também e muito de perto, pela nossa Bauru.

A mais que centenária (11/08/1827) Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, onde os valores democráticos são valorizados e ensinados, nos deu 13 presidentes da República e milhares de ilustres homens do direito. Nos formandos do ano de 1940 estavam dois jovens paulistas, Ulisses, nascido em Itirapina, e Rubens, nascido ali perto, em São Carlos. Ambos, como tantos outros, absorveram lições de cidadania ali sempre ensinadas e valorizadas e assumiram em comunhão de ideias os valores fundamentais da prática democrática, da liberdade, da igualdade e segurança jurídica.

Tanto um quanto outro honraram nossa nacionalidade e foram, cada um a seu modo, participes importantes nos trabalhos constituintes ocorridos em 1987/1988. Ulisses Guimarães conduziu com invulgar qualificação e tenacidade os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte e Rubens, que escolheu o nome eclesiástico de Cândido Padim, seu parceiro de muitas lutas, influiu positivamente nos bastidores para que nossa Lei Maior organizasse um Estado garantidor e democrático numa sociedade livre e plural.

Esses dois brasileiros conviveram com Bauru. Ulisses Guimarães foi o primeiro diretor da Faculdade de Direito da nossa querida ITE e Cândido Padim, vindo "exilado" de Lorena nos tempos do regime militar, foi nosso segundo Bispo Diocesano por longo período de vinte anos. No tempo constituinte fui parceiro de viagens e co-palestrante com Dom Cândido. Percorremos dezenas de cidades da região destacando a importância dos trabalhos constitucionais e me tornei bem informada testemunha dos constantes contatos constitucionais mantido entre eles e o esforço que somaram em pontos essenciais para legar à nacionalidade a Lei Fundamental que conduz nossas vidas e nossos destinos.

Neste ano em que nossa Constituição sem ser rasgada completará 35 anos de vigência, obediência e integralidade justo e certo que Bauru (alô Câmara Municipal) preste, por qualquer modo e forma, homenagens a esses dois ilustres brasileiros que conosco conviveram pela decisiva importância das contribuições que prestaram à nacionalidade nos trabalhos constituintes.

Destaque-se, ainda, que nosso Tidei de Lima foi deputado federal constituinte e, certamente, muito contribuiu nos trabalhos de produção de nossa Constituição cidadã, como a denominou Ulisses Guimarães, seu companheiro de partido. Mas ele, ainda lúcido, forte e rijo, tem voz e muito tempo para contar sua história participativa, os conchavos da seleta "Turma do Poire" e receber justas e merecidas homenagens de todos nós, bauruenses!

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