
Obras na avenida José Vicente Aiello voltaram a ser cobradas por moradores e motoristas de Bauru. Agora, as reivindicações partem dos que residem ou frequentam diariamente o Jardim Imperial, cuja entrada e saída depende exclusivamente desta via. Eles alegam que precisam lidar com o medo decorrente do risco de acidentes por conta do cruzamento apontado como desordenado entre a quadra 27 da pista e o acesso à avenida Octacílio Câmara.
Para minimizar o problema, dizem esperar que sejam executados os prometidos recuos em ambos os lados da avenida José Vicente Aiello, assim como instalado um redutor de velocidade - seja por meio de lombada, semáforo ou radares. Destacam que as placas de sinalização informando a velocidade máxima permitida de até 40 quilômetros não são respeitadas.
Segundo os entrevistados, houve uma reunião entre a prefeita Suéllen Rosim (PSD), representantes da secretaria de Obras e Planejamento (Seplan), assim como associação de moradores do bairro, no dia 5 de julho de 2022. Na oportunidade, os pedidos foram apresentados e o poder público garantiu que os contemplaria, mas até agora nada foi feito, reclama Daniel Pestana Mota, dono de uma escola do bairro.
A reportagem esteve no local e testemunhou as dificuldades no entroncamento viário. De um lado há uma curva e do outro, uma descida: nos dois sentidos, a visão fica comprometida. Quem atravessa a pé precisa correr para evitar acidentes. E os que deixam o bairro com veículo devem acelerar para impedir eventuais colisões, principalmente nos horários de pico.
Daniel Pestana Mota afirma que, após o crescimento da região, com a instalação de vários condomínios residenciais nas imediações, aumentou ainda mais o fluxo viário, contexto que já resultou em vários acidentes.
“Poderiam aproveitar os maquinários que estão aqui agora na avenida, para o trabalho de capinação completa da pista, para a execução do serviço. Um radar ali em frente também seria muito importante”, reitera o mantenedor da escola, que também é advogado.
Pais de alunos desta unidade particular de ensino, Graciane Mainini e Carlos Luciano de Souza disseram que, por diversas vezes, moradores estiveram na prefeitura cobrando, mas nada aconteceu. Já Fabrício Pereira, dono de uma pizzaria instalada nas imediações, onde também vive, o movimento de seu comércio diminuiu porque clientes temem acidentes para atravessar a José Vicente Aiello, o que é necessário para entrarem em seu estabelecimento.
Acionada, a prefeitura informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que existe necessidade de um estudo viário para adequação da via. Uma reunião será marcada, ainda neste mês, para a análise e estudo sobre o assunto, acrescenta via nota.



