
O Grammy, principal prêmio da música mundial, chegou à 65ª edição na noite deste domingo (5), com uma festa cheia em Los Angeles, nos Estados Unidos, que coroou Beyoncé como a artista com mais estatuetas da história do evento e deixou Anitta, indicada a artista revelação, de fora da lista de premiados.
A americana estava a quatro prêmios de superar a marca de artista com maior quantidade de estatuetas da história do Grammy, detida até então pelo maestro George Solti, que ganhou 31 prêmios em vida.
Assim foi feito, e ainda antes do fim da premiação a cantora já havia sido premiada nas categorias gravação dance/eletrônica, com "Break My Soul", melhor performance de R&B tradicional, por "Plastic Off the Sofa", melhor música de R&B, por "Cuff It", e melhor álbum de dance/eletrônica, por "Renaissance".
A noite correu sem grandes surpresas - com exceção do prêmio de música do ano para Bonnie Raitt - com artistas que dominaram paradas, serviços de streaming e TikToks mundo afora sendo coroados. O primeiro deles foi Harry Styles, que levou o primeiro prêmio da noite -de melhor álbum pop vocal, por "Harry's House".
Outro destaque foi a apresentação de "Unholy", de Sam Smith e Kim Petras, que mais cedo haviam levado a estatueta de melhor performance pop solo ou grupo pela canção.
A vitória de Kendrick Lamar, com o elogiado "Mr. Morale & the Big Steppers" eleito álbum de rap do ano, também foi bastante celebrada pelos presentes.
BRASIL NO GRAMMY
Os brasileiros, no entanto, já haviam aparecido no evento. Na cerimônia prévia, o grupo de MPB Boca Livre ganhou o prêmio de melhor álbum de pop latino, com "Pasieros", em que toca ao lado do panamenho Rubén Bladés.
Além disso, Gal Costa e Erasmo Carlos, dois dos artistas mais celebrados da música brasileira, tiveram suas fotos estampadas na homenagem a pessoas da indústria musical que morreram no último ano.
Confira a lista de ganhadores da premiação no quadro.