Ser

Saudade no cinema

Gustavo Cândido
| Tempo de leitura: 1 min

A palavra saudade pode existir apenas na língua portuguesa, mas o sentimento é o mesmo, não importa a cultura, e o cinema é uma prova disso. Vários filmes abordam o tema, uns de modo indireto, como o recente norte-americano “Titanic” (foto), no qual a centenária Rose, interpretada por Gloria Stuart, se lembra como conheceu seu primeiro amor durante a fatídica viagem transatlântica, outros com mais sensibilidade, como no caso dos também americanos “Amigas para Sempre”, “Conta Comigo” e, principalmente, o comovente italiano “Cinema Paradiso”. No primeiro, a personagem de Bette Midler se lembra dos 30 anos de amizade com a personagem de Barbara Hershey, que está a beira da morte. Em “Conta Comigo”, um escritor (Richard Dreyfuss) volta ao lugar onde, quando adolescente, partiu com os amigos numa aventura. O retorno à infância também marca o clássico italiano “Cinema Paradiso”, no qual um cineasta famoso, vivido por Jacques Perrin, se lembra da juventude quando volta à sua cidade natal, na Sicília, após a morte do projecionista de cinema local.

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