Entrelinhas

Entrelinha

Redação
| Tempo de leitura: 3 min

• Painéis 2002

Amigos e adversários políticos do vice-prefeito Dudu Ranieri (PFL) estão com a pulga atrás da orelha por conta de outdoors distribuídos em pontos estratégicos da cidade dando “nota 10” ao pefelista pelo sucesso em seu empreendimento educacional. Como estamos em ano político, pode ser que o vice-prefeito esteja preparando vôos mais altos.

• Semelhanças

Não seria uma “coincidência” nova. Antes da eleição para prefeito, em 2000, os “melhores amigos” também elogiaram Dudu publicamente em painéis. O vice não deve ter se desgostado tanto assim da política após o desencontro que teve com Nilson Costa a ponto de não se candidatar nunca mais. Portanto, em ano eleitoral qualquer semelhança não é mera coincidência...

• “Rotina”

O professor Reginaldo Tech garante que vai continuar na direção da Rádio Unesp FM, contrariando o que tem sido comentado nos últimos dias nas alamedas da Vargem Limpa. Ele confirma a instauração de uma auditoria na emissora, mas explica que se trata de uma decisão “rotineira”, que tem por objetivo avaliar as mudanças aplicadas desde o início de sua gestão.

• Disputa surda

A disputa entre a Unesp de Botucatu e a Unesp de Bauru pela ampliação de investimentos e benfeitorias em seus câmpus tem esquentado nos últimos dias. A coisa também começa a pegar pela definição da sede da Reitoria. Segundo se sabe, há assessores do reitor da Unesp, José Trindade, trabalhando para fortalecer a posição de Botucatu e enfraquecer a de Bauru.

• Devagar com o santo

Se as informações procederem (o JC está apurando), Trindade terá que dar um basta na liberdade de tal assessor, afinal, até onde se sabe, a definição da sede da Reitoria da universidade vai ser concretizada através de consulta democrática, que será realizada em todos os câmpus. Articulações por baixo do pano e de bastidores, com uso de informações privilegiadas, podem ser péssimas para a imagem da atual reitoria.

• No Butantan

O prefeito Nilson Costa continua bem humorado, mesmo depois da avalanche de críticas e cobranças feitas pelos vereadores na primeira sessão legislativa do ano. Ontem, Nilson estava em São Paulo e, em contato com a redação do JC, aproveitou para dizer, em tom de brincadeira, que passaria no Instituto Butantan para trazer um estoque de soro antiofídico para se defender das “cobras venenosas” da Câmara.

• Na frigideira

Por falar em Nilson, surgem fortes rumores sobre a saída do secretário de Obras, Edmilson Queiroz Dias. O prefeito faria todo o possível para não queimá-lo, oferecendo outro posto de primeiro escalão ao atual responsável pelos reparos e pela conservação da cidade.

• Argumentos

Tem gente no primeiro time do governo que não só aposta nisso, como trabalha para que a mudança ocorra o mais rápido possível. Há, na oposição interna a Edmilson Dias, dois argumentos, já colocados na principal mesa do Palácio das Cerejeiras: o primeiro é que a troca de secretário pode nem resolver o problema, mas mostra que alguma coisa está sendo feita. O segundo é que o ano é de vital importância para o PPS.

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