A direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserm) vai reunir a categoria em assembléia hoje, a partir das 17h, para discutir a proposta da administração municipal de reajustar em 6% os salários do funcionalismo. Se depender dos dirigentes sindicais, a oferta será rejeitada. Eles vão propor aos trabalhadores o início de um movimento grevista para pressionar o prefeito Nilson Costa (PPS) a melhorar o índice de reposição.
“A proposta é simplesmente absurdaâ€, avalia a dirigente sindical Eliane Koti. Ela diz que a administração não levou em conta a inflação acumulada no período da atual gestão, de setembro de 1998 a janeiro deste ano, que soma 37,95%.
“Existem cidades de menor porte que Bauru com piso superior ao nosso, que é R$ 247,00. É lamentávelâ€, reclama.
A sindicalista afirma que Nilson não demonstra vontade política para atender a reivindicação dos servidores públicos municipais. “O prefeito coloca o servidor em segundo plano. Com essa proposta, não haverá acordoâ€, avisa.
Eliane não descarta a possibilidade da categoria se manifestar antes da segunda rodada de negociações, agendada para segunda-feira. Ela diz que a administração teve “boa disposição†para reajustar tarifa de água em 26% e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 11%. “O prefeito não está preocupado com a sobrevivência dos servidores.â€