Jaú - Funcionários da Previdência Social de Jaú (47 quilômetros a Leste de Bauru) decidiram ontem, em assembléia, aderir parcialmente à greve nacional deflagrada pela categoria há pouco mais de duas semanas.

A agência do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) permanecerá com as portas abertas, mas o atendimento ao público será parcial em razão da falta dos 16 funcionários que aderiram à paralisação. Ao todo, a agência possui cerca de 50 funcionários.

Os grevistas querem reajuste salarial de 50,19%, realização de concurso público para contratação de mais funcionários, mudanças no plano de carreira, incorporação das gratificações aos salários, jornada semanal de 30 horas e a formulação de um piso salarial para a categoria, entre outras exigências.

De acordo com Margarida Pascoal, membro da diretoria estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado (Sinsprev), a categoria protesta ainda contra a proposta do governo federal de desvincular o salário mínimo dos benefícios pagos pela Previdência Social.

Os servidores farão uma nova assembléia na quinta-feira, dia 13, para avaliar o movimento e decidir se voltam ao trabalho ou se permanecem de braços cruzados à espera de uma resposta positiva do governo federal às reivindicações.

Antes disso, na terça-feira, a categoria deverá participar de uma manifestação na avenida Paulista, no Centro de São Paulo. Além de Jaú, a paralisação afeta ainda outras 11 cidades da região. Entre elas, Dois Córregos, Itapuí, Bocaina, Boracéia, Brotas e Mineiros do Tietê.