Geral

Tratamento é feito com química, cloro e flúor

Marcelo de Souza
| Tempo de leitura: 3 min

Dos 350 mil habitantes de Bauru, 99,99% são atendidos com água, seja do rio Batalha, responsável por 40% do abastecimento da cidade, ou do Aqüífero Guarani, dividido em 28 poços que representam 60% do abastecimento. São 3,1 milhões de metros cúbicos de água por mês. Mas a pergunta é: como é feito o tratamento e qual é a qualidade da água consumida pelos bauruenses?

De acordo com a diretora interina da Divisão de Produção e Reservação do DAE, Giselda Passos Giafferis, a água de Bauru recebe tratamento diferenciado. Antes de ir para as residências, a água que sai dos 28 poços espalhados pela cidade recebem cloro e flúor. “A água, recebe cloro e flúor antes de ir para a residência”, explica.

Já a água do rio Batalha depende de um tratamento mais elaborado, feito com filtros e produtos químicos na Estação de Tratamento de Água (ETA). A estação é do tipo tratamento convencional, ou seja, composta de floculadores, decantadores e filtros e a água é tratada com adição de produtos químicos. Neste caso, a água é captada do rio, passa por decantação (separação de impurezas sólidas) e segue através de duas adutoras até a ETA.

A água do Rio Batalha entra na estação através de um canal, já recebendo dosagens de sulfato de alumínio e cal hidratada para o tratamento. Passa pela Calha Parshall, que é um medidor de vazão e um misturador para os produtos adicionados e segue para a canaleta de água bruta que tem um percurso aproximadamente de 15 metros de comprimento. Neste percurso os produtos químicos já iniciam a reação química com as impurezas contida na água.

Após este processo, a água entra nos floculadores, onde as impurezas, por terem cargas diferentes dos produtos químicos adicionados, reagem quimicamente, formando os “flocos”. A água com os flocos segue para os decantadores, onde ocorre a sedimentação dos flocos.

As impurezas ficam no fundo do tanque e a água sai para os filtros, formados por camadas de areia e pedra, contendo diversas camadas com diversas gramaturas (tamanho dos grãos). A água entra nos filtros e percorre todas as camadas de cima para baixo, retendo as impurezas restantes nas camadas. Após a saída da água do filtro, a mesma recebe a adição de cloro (bactericida) e do flúor (prevenção de cárie infantil).

Qualidade da água

O DAE conta com um laboratório de análise da água, onde técnicos realizam estudos diários sobre a qualidade da água. Segundo a diretora interina de Serviços de Águas Superficiais e Tratamento, Márcia Zanatta, o laboratório possui uma equipe de técnicos-químicos e auxiliares, que fazem todos os dias, as coletas em diversos pontos da cidade.

O laboratório tem um roteiro de todo mapeamento da cidade para que se faça amostragem de todos os bairros. Desta forma é possível saber como a água produzida na ETA e a dos poços estão chegando nas residências.

Ao se fazer uma coleta de amostra de água potável há necessidade de seguir procedimentos e técnicas para que esta não seja comprometida.

Os técnicos do laboratório recebem treinamento para realizar o procedimento. No local da coleta o técnico já inicia algumas análises físico-químicas como: odor, cor, cloro e temperatura do ar e da água. Após alguns procedimentos técnicos coleta-se amostras para análise físico-químicas e bacteriológicas que serão feitas no laboratório.

Comentários

Comentários