Regional

Sapato com grife de Jaú

Davi Venturino
| Tempo de leitura: 1 min

Garantir posição estratégica no mercado ou aceitar a inevitável quebradeira de empresas e, por consequência, a extinção de postos de trabalho. Um dilema que o setor calçadista de Jaú (47 quilômetros de Bauru) passou a enfrentar no início da década. O produto chinês chegou para ficar enquanto que o de Jaú descobriu que o sapato feminino requintado era garantia de expansão, enquanto tradicionais produtores de sapatos estavam fechando as portas.

A qualidade da produção, como a desenvolvida por Agenor Bachiega Filho, foi fundamental para as fábricas jauenses se destacarem em um cenário de temor provocado pelo produto importado. O município fabrica, em média, 147 mil pares de sapatos diariamente. As grandes indústrias desenvolvem o produto, terceirizam a confecção das partes e apenas montam a peça. Praticamente 90% do sapato produzido em Jaú é feito à mão.

Desde 2003 Sebrae-SP, Sindicalçados e prefeitura se mobilizaram para melhoria do Arranjo Produtivo Local de calçados femininos. Entre as ações prioritárias foi constatado a necessidade de um trabalho de melhoria da qualidade dos serviços das bancas de pesponto em função da quantidade de terceirização existente no município.

O grande desafio do projeto é fazer com que as bancas de pesponto saiam da informalidade e se vejam como empresas prestadoras de serviços que devem oferecer os melhor atendimento aos seus clientes, agregando valor à cadeia produtiva do famoso calçado feminino jauense.

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