Bairros

Ex-esposa do antigo proprietário do bar Japa Lalá morre aos 36 anos

Vitor Oshiro
| Tempo de leitura: 2 min

Uma mulher muito alegre e apegada à família. É assim que Érika Dourado Dimampera era descrita pelos conhecidos. Na última quarta-feira, acometida por um repentino acidente vascular cerebral (AVC), a jovem de apenas 36 anos morreu e deixou grande tristeza em familiares e amigos.

Érika era a ex-esposa do comerciante Maurício Yamanoi, 41 anos, proprietário do bar bauruense Japa Lalá. Ele foi assassinado no dia 8 de junho do ano passado em um crime que causou grande comoção na cidade. Na ocasião, o agente penitenciário Alexandre Zambonaro Gonçalves, 36 anos, invadiu o estabelecimento e efetuou cinco disparos. Além de Yamanoi, José de Nazaré Mendes, 72 anos, que estava no estabelecimento, também morreu.

Segundo o irmão de Érika, Adriano Dourado Dimampera, 39 anos, a tragédia também pode ter colaborado para a morte dela. "Desde que aconteceu aquele problema com o ex-marido, a vida dela mudou bastante. Além da tragédia tê-la afetado muito, ela passou a acumular vários problemas e responsabilidades. Como ela nunca teve problemas de saúde, achamos que o fato teve grande influência em sua morte".

O processo de Alexandre Zambonaro, o autor dos disparos, ainda está em andamento. Ele está preso na Penitenciária de Tremembé 2, no Vale do Paraíba. No começo deste mês, o acusado foi trazido a Bauru para assistir à audiência das testemunhas de acusação do crime que ele cometeu.

Érika Dimampera chegou a administrar o bar do ex-esposo após a tragédia. Entretanto, cerca de 35 dias depois, ela decidiu vender o estabelecimento. Na ocasião, em entrevista ao JC, Érika disse que o principal motivo da venda do bar, que funcionou durante 13 anos no bairro Higienópolis, eram as tristes lembranças que permaneciam no local onde o assassinato ocorreu.

Com a morte precoce, Érika deixa quatro filhos: Davi, 16 anos; Francine, 14; Aline, 13; e Luan, de apenas 5. Segundo informações da família, as crianças vão passar a viver com os avós maternos.

Ela foi sepultada na tarde de anteontem às 16h30 no Cemitério Jardim do Ypê, em Bauru. "A morte dela foi uma tragédia que novamente abalou toda a família. Estamos muito tristes, porém, só temos lembranças boas da Érika e é com isso que vamos ficar", conclui o irmão Adriano Dimampera.

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