Três Américas
Lembra daquela área de eucaliptos localizada ao lado do Núcleo Edson Francisco Silva? O que tinha logo abaixo dela, mesmo? Se você respondeu nada ou um grande espaço vazio, errou. Isso porque, atualmente, lá é o endereço do residencial Três Américas.
Embora esteja um pouco escondido pelas árvores, o condomínio, que promete ser o maior empreendimento do projeto "Minha Casa, Minha Vida" em Bauru para pessoas com renda de até três salários mínimos, começa a ganhar forma.
Por enquanto, a construção está apenas no início: dá para ver apenas parte das primeiras unidades. Ao todo, o espaço abrigará 496 apartamentos, distribuídos em 31 blocos de quatro pavimentos cada.
"De todos os residenciais em andamento pelo projeto "Minha Casa, Minha Vida" para pessoas que ganham até três salários mínimos, este, sem dúvida, é o maior", conta Maria Helena Rigitano, arquiteta da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan). (WF)
Nações Norte e Buritis
Imagine-se percorrendo a avenida Nações Unidas, sentido ao Terminal Rodoviário. Após cruzar a avenida Nuno de Assis e alcançar a rotatória da avenida Moussa Tobias, quais são as opções de acesso?
Até pouco tempo atrás, essa pergunta se limitaria a duas respostas: ou a pessoa optava por entrar na Moussa Tobias e assim acessar os bairros adjacentes ou contornava a rotatória, retornando para a Vila Seabra. Atualmente, pode-se incluir mais uma opção: prosseguir, entrando na avenida Nações Norte.
E se você acha que a mudança fruto da construção da via foi radical, aguarde mais alguns anos. O cenário composto atualmente por várias glebas de terras vagas, desocupadas, especialmente nos trechos mais próximos a rodovia Bauru-Marília, tende a desaparecer.
"Antes mesmo da conclusão das obras, a prefeitura já recebia vários pedidos para lotear as áreas próximas. O interesse é grande por parte de vários empreendedores, tanto da área da habitação quanto do comércio", explica Franciluz Mariano da Malta, diretora da divisão de diretrizes humanas da Secretaria de Planejamento (Seplan).
E a primeira dessas obras já é visível: o residencial Buritis, que integra o projeto "Minha Casa, Minha Vida", do Governo Federal, começa a despontar por trás das árvores que margeiam a via.
Localizado entre o Núcleo Alto Alegre e o Parque Roosevelt, o Residencial Buritis é composto por 254 casas e deve ficar pronto no início de 2012. Nele vão morar as 44 famílias que residiam na favela Maria Célia e tiveram suas casas desapropriadas para a construção da Nações Norte, além das famílias inscritas no programa e contempladas pelo sorteio.
"Acho interessante ressaltar que a região da Nações Norte está na mira de empreendimentos de todos os tipos, desde os destinados a classe A até os destinados as classes mais baixas ".
Avenida Comendador José da Silva Martha
Demorou, mas saiu. Essa foi a sensação experimentada pelos moradores dos bairros localizados próximos a avenida Comendador José da Silva Martha, que há tempos aguardavam a duplicação das pistas, conclusa em agosto deste ano.
Isso porque a via, antes ser batizada com o nome atual, em 1977, já se chamou avenida Adutora, avenida Das Mangueiras e avenida Octávio Mangabeira. O que significa que por pelo menos meio século o local foi marcado pela pista simples.
As obras de duplicação da Comendador foram feitas em três etapas e a conclusão dos trabalhos já está provocando uma mudança no cenário do local, especialmente nos bairros próximos a Vila Serrão, onde a existência de grandes vazios urbanos é característica marcante.
Entre as transformações de destaque está o surgimento de um novo condomínio fechado, localizado entre o Jardim Shangri-lá e o Jardins do Sul, denominado Vila Dumond.
O terreno, até então desocupado, está em fase de loteamento e, em breve, se tornará mais um reduto de famílias de classe A e B.
Mirante da Colina
Até pouco tempo atrás, quem morava na rua Mário dos Reis Pereira, no limite do Jardim Colina Verde, tinha muitos metros de terreno baldio como vizinho de frente.
Hoje, a situação mudou. Máquinas, caminhões, pedreiros e engenheiros movimentam o local, que já tem nome e forma de residencial.
Denominado Mirante do Colina, o condomínio integra o projeto "Minha Casa, Minha Vida?, destinado a pessoas com renda de até três salários mínimos.
Até o início de 2012, 14 mil metros quadrados que totalizam a área do terreno abrigarão 15 prédios, ou seja, 240 apartamentos, cada um com dois dormitórios.
Portanto, os novos vizinhos dos antigos moradores do Jardim Colina Verde serão conhecidos em breve, por meio de sorteio.
Monte Verde
Jardim Monte Verde. Este é o nome que deverá ser preenchido no endereço dos futuros moradores do Residencial Monte Verde, que está sendo construído ao lado do Jardim Ouro Verde, próximo ao fim da avenida Castelo Branco.
As cartas e encomendas poderão ser destinadas para esse bairro a partir do início do próximo ano, data prevista para o término das obras no local.
E quem caminha pelo bairro vizinho, um pouco mais alto que o local onde ocorrem as obras, já pode notar que uma nova comunidade surge. A princípio, a movimentação é apenas de pedreiros, maquinários, engenheiros e mestres de obras, mas daqui alguns meses será de famílias e, consequentemente, de estabelecimentos comerciais.
A área de aproximadamente 16 mil metros quadrados abrigará 16 prédios, totalizando 256 apartamentos, todos com dois dormitórios.
A obra faz parte do projeto "Minha Casa, Minha Vida", destinado a pessoas com renda de até três salários mínimos. Contudo, nem os futuros moradores do Jardim Monte Verde conhecem o bairro que em breve será chamado de seu.
"É que o sorteio não aconteceu ainda", explica Maria Helena Carvalho Rigitano, arquiteta da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan).
Terra Nova Bauru
Isolado da cidade. Por muito tempo essa foi a principal acusação feita contra o Núcleo Otávio Rasi. Mas, como diz o ditado, se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.E é exatamente isso que está acontecendo. Aos poucos, os espaços vagos existentes nos arredores do bairro estão sendo ocupados.
Um exemplo é o condomínio Terra Nova Bauru, da Rodobens Negócios Imobiliários, o mais novo vizinho do Rasi.
Com 844 casas, com tamanho que varia de 47 a 67 metros quadrados, o Terra Nova Bauru já ruma para a entrega das primeiras chaves. Visto de perto, nota-se que o empreendimento é grande. Mas, visto de cima, é possível constatar que com sua instalação o bairro dobrará de tamanho.
"Antes aquela era uma área da cidade desabitada, vaga. A instalação de um condomínio no local muda completamente a cara do bairro. Certamente, o aumento de moradores vai atrair muitas empresas no setor de comércio e serviços", avalia Franciluz Mariano da Malta, diretora da Divisão de Diretrizes Humanas da Secretaria de Planejamento (Seplan).
Eucaliptos
De espaço vago a um condomínio com direito a 400 apartamentos, área de lazer e salão de festas. Falando assim, a transformação ocorrida na área onde hoje está instalado o Residencial Pinheiros, localizado entre o Núcleo Otávio Rasi e a Vila Aimorés, até parece mágica. Mas tenha certeza: não foi.
Para que um espaço vazio pudesse materializar o sonho de centenas de famílias foi preciso muito esforço e paciência.
Integrante do projeto do Governo Federal "Minha Casa, Minha Vida", destinado a pessoas com renda de até três salários mínimos, o Residencial Pinheiros promete modificar o cotidiano do bairro. E a previsão não é sem fundamentos.
"Fizemos o sorteio destes apartamentos no dia 9 de janeiro deste ano, no Estádio Alfredo de Castilho. Nesta ocasião, cerca de 18 mil pessoas compareceram ao local para acompanhar. As arquibancadas estavam lotadas", lembra Maria Helena Carvalho Rigitano, arquiteta da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan).
Apesar dos 800 nomes sorteados na ocasião, apenas 400 terão o direito de chamar o residencial Pinheiros de lar, doce lar.
"Sorteamos o dobro porque sem sempre as pessoas cadastradas estão dentro dos critérios pré-estabelecidos pelo programa", justifica Maria Helena.
Se considerarmos uma média de três moradores para cada apartamento, pode-se concluir que o espaço, antes vago, vai abrigar em setembro, mês em que será inaugurado, 1.200 pessoas.
Daí pra frente, com certeza, a cadela que dormia tranquilamente em frente à portaria do residencial quando a equipe do JC nos Bairros visitou o local não terá o mesmo sossego.
Avenida José Vicente Aiello
Há quanto tempo você não passa pela avenida José Vicente Aiello? Se a resposta for há mais de dez anos, saiba que você não conhece uma grande parte de Bauru.
Isso porque a avenida que até pouco tempo era deserta, sem asfalto e abrigava apenas o Cemitério do Ipê e o clube de campo do Bauru Tênis Clube, hoje se consolida como um importante ponto de acesso à diversos condomínios e bairros da cidade.
Nela estão instalados residenciais como o Tívoli 1 e 2 e o Villa-Lobos. Além disso, pela avenida é possível chegar ao Lago Sul, outro condomínio em expansão.
Por conta da ocupação das margens da avenida, alguns trechos, que antes eram de terra, já ganharam asfalto. A pista também é duplicada nas áreas em frente aos residenciais.
Com as melhorias chegando por aquelas bandas, já era de se prever que o número de loteamentos no local tende a aumentar.
"Já existem vários pedidos de loteamento em andamento. Em breve, boa parte daquele espaço vago será ocupado por residenciais", prevê Franciluz Mariano da Malta, diretora da Divisão de Diretrizes Humanas da Secretaria de Planejamento (Seplan).
Com o aumento da demanda, certamente a duplicação da avenida, que já está projetada, deve sair do papel.
Vila Aviação
Ruas de terra, uma grande quantidade de terrenos baldios e casas de alto padrão. Você conhece algum bairro assim? A descrição acima parece contraditória, mas é apenas o relato das características pertinentes à Vila Aviação, vizinha da avenida Getúlio Vargas, localizada na Zona Sul de Bauru.
O loteamento ali é antigo, mas ganhou destaque no cenário da região há pouco tempo. Isso porque a falta de infraestrutura levava o local ao abandono. Contudo, com o prolongamento da avenida Getúlio Vargas, feito a pouco mais de uma década, a Vila Aviação ganhou importância no cenário do local.
"As pessoas viram que a ?cidade? estava chegando até aquele loteamento e, com isso, decidiram investir. Tanto que, mesmo sem ter toda infraestrutura necessária, o número de casas e prédios construídos na Vila Aviação aumentou consideravelmente", explica Franciluz Mariano da Malta, diretora da Divisão de Diretrizes Humanas da Secretaria de Planejamento (Seplan).