Bairros

"Cidade" Mary Dota

Thiago Navarro
| Tempo de leitura: 2 min

Inaugurado em dezembro de 1990, considerado na época o maior núcleo habitacional horizontal da América Latina, o Mary Dota festeja neste mês seus 25 anos. E neste período muita coisa mudou no bairro. Atualmente, são cerca de 20 mil habitantes (segundo estimativa da prefeitura), e um entorno que chega a até 60 mil moradores, em bairros como Beija-Flor, Nobuji Nagasawa (Bauru 2000), Isaura Pitta Garms (Bauru 1), Jardim Chapadão, Jardim Mendonça, Jardim Silvestri, Quinta da Bela Olinda, Jardim Ivone e Jardim Jamil, entre outros.

A grandeza do Mary Dota fez com que o bairro se tornasse o centro de toda esta grande região da cidade, concentrando um forte polo comercial na avenida Marcos de Paula Raphael e ruas próximas, e uma estrutura de serviços públicos que realmente se assemelham a uma cidade: escolas, unidade básica de saúde, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), biblioteca e estádio de futebol, além de empresas de diversos portes.

No comércio, o Mary Dota descobriu sua vocação, e hoje possui 774 estabelecimentos comerciais, que atendem não só às 3.638 residências do próprio bairro como todo este entorno que acabou adotando o núcleo como referência urbana.

O núcleo começou a ser construído em maio de 1988 pela empreiteira Schahin Cury e Lojan, e custou cerca de CR$ 5 bilhões (moeda vigente na época). Na ocasião, o prefeito era Tuga Angerami, e as casas só ficaram prontas no início de 1990, com a entrega no final do mesmo ano, já pelo prefeito Antônio Izzo Filho.


Quem foi Mary Dota

Entregue como Bauru 18, o bairro recebeu o nome da professora Mary Dota, que trabalhava na Cohab e morreu em um acidente automobilístico em viagem a Brasília, justamente para acertar trâmites da viabilização do núcleo. Ela era esposa do ex-vereador Milton Dota.

Comentários

Comentários