Contexto Paulista

PIB paulista sobe 1% em um mês

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29/12/2019 | Tempo de leitura: 3 min

O Produto Interno Bruto (PIB) calculado pela Fundação Seade para o Estado de São Paulo cresceu 1,0% entre os meses de setembro e outubro deste ano. O dado, atualizado pela entidade nesta sexta-feira (27), denota a retomada da economia brasileira, especialmente do Estado de São Paulo. Nesse período de 30 dias, houve desempenho positivo na indústria (3,0%) e no setor de serviços (0,8%) e negativo na agropecuária (-0,2%). Na comparação com igual mês do ano anterior, houve expansão de 5,2% na atividade econômica.

Serviços em alta

No acumulado de 12 meses, segundo o levantamento da Seade, a economia aumentou 2,4%, com aumento nos serviços (3,4%) e na indústria (0,6%), e variação negativa na agropecuária (-3,3%). Com estes resultados de outubro, a projeção média de crescimento do PIB paulista para 2019 foi revisada, passando de 2,1% para 2,6%. Segundo os técnicos da fundação, o protagonismo nessa recuperação permanece com o setor de serviços, o de maior peso na economia paulista, cujo valor adicionado avançou 0,8% entre setembro e outubro, considerado o ajuste sazonal, e 3,4% em termos anuais, demarcando uma aceleração em relação à taxa de 3,1% observada em setembro, nessa mesma base de comparação.

Indústria ganha fôlego

Outro fato a ser destacado é a retomada de fôlego da indústria, que experimentou uma evolução da taxa anual de -0,1%, em setembro, para 0,6%, em outubro, impulsionada pelo setor da construção civil e pela recuperação de importantes segmentos da indústria de transformação no Estado, como os de alimentos e refino de petróleo. No que se refere ao conjunto da economia brasileira, as projeções para 2019 também evoluíram positivamente, passando de 0,9% para 1,0%.

Queda no IPVA 2020 em SP

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ficará mais barato no Estado de São Paulo em 2020. A tabela de valores venais registra queda nominal de 3,54%, em média, nos preços de venda praticados no varejo, segundo levantamento apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o que está relacionado diretamente ao cálculo do imposto. O levantamento é referente a 11.868 diferentes marcas, modelos e versões de veículos. A pesquisa, baseada nos valores de mercado de setembro de 2019, comparada ao mesmo período de 2018, identificou maior queda de preços de venda para camionetas e utilitários, que apresentaram recuo de 4,17%. Os automóveis tiveram redução de 3,97%, seguidos de ônibus e microônibus, com redução de 3,81%. Os preços de venda de caminhões tiveram queda de 2,39% e motos fecharam 2,27% abaixo do valor apurado no ano anterior.

Alíquotas permanecem

As alíquotas do imposto permanecem inalteradas. Os proprietários de veículos movidos à gasolina e os bicombustíveis recolherão 4% sobre o valor venal. Veículos que utilizam exclusivamente álcool, eletricidade ou gás, ainda que combinados entre si, têm alíquota de 3%. As picapes cabine dupla pagam 4%. Os utilitários (cabine simples), ônibus, micro-ônibus, motocicletas, motonetas, quadriciclos e similares recolhem 2% sobre o valor venal. Os caminhões pagam 1,5%.

Frota paulista

A frota total de veículos no Estado de São Paulo é de aproximadamente 25,8 milhões. Destes, 17,5 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA, 7,9 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação e cerca de 314 mil veículos são considerados isentos, imunes ou dispensados do pagamento (como taxistas, pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos). A Fazenda prevê arrecadar R$ 16,9 bilhões com o IPVA em 2020. Deste total, descontadas as destinações constitucionais, o valor é repartido 50% para os municípios de registro dos veículos, que devem corresponder ao local de domicílio ou residência dos respectivos proprietários, e os outros 50% para o Estado.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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