José Milagre

Twitter toma medidas contra "deepfakes" e conteúdo manipulado

09/02/2020 | Tempo de leitura: 3 min

A partir de março, serão incluídos rótulos de alerta para tuítes que contenham imagens ou vídeos manipulados. Os alertas foram criados com o intuito de reduzir e até mesmo impedir a disseminação desses conteúdos, mais conhecidos como "deepfakes", que podem instigar violência e acarretar demais danos. O Facebook, igualmente preocupado com as desinformações em massa, teme o aumento da violência relacionado às campanhas eleitorais neste ano. Com isso, demais redes sociais lutam contra vários tipos de manipulação que enganem usuários de mídias. É válido mencionar que, a partir de março, estes conteúdos serão retirados do ar.

Novo coronavírus afeta indústria da tecnologia

O mercado da tecnologia vem sentindo grandes impactos em virtude da dizimação do novo coronavírus, iniciada na China. Até esta sexta-feira (7), o número de mortes causadas pelo vírus na China chegou a 637 e o número de casos confirmados soma 31.211, segundo a OMS. Outros 320 casos foram reportados em 27 países. Atualmente, a população mundial teme as consequências vinculadas ao vírus. Muitos voos foram impedidos, o funcionamento de fábricas foi interrompido e, consequentemente, houve quedas na produção e na demanda de produtos chineses, o que é prejudicial para a economia mundial pois afeta diretamente grandes empresas como a Apple, Google, Xiaomi. Samsung, LG, Microsoft e Facebook que estão sendo obrigados a tomar medidas cabíveis para driblar a crise e compensar as perdas de resultado.

Reino Unido contraria EUA e libera participação da Huawei na rede 5G do país

Boris Johnson, ministro do Reino Unido, contrariou a decisão de Donald Trump e permitiu a participação da Huawei, empresa chinesa, que fornecerá parte da infraestrutura para a futura rede 5g do país. O ministro deixou claro que os fornecedores chineses, assim como outros que são considerados de alto risco, serão limitados em 35% no envolvimento nas partes não sensíveis. Essa decisão pode estremecer os laços com o governo americano, uma vez que acreditam que a empresa tenha ligação direta com o Partido Comunista da China. Portanto, os EUA temem possíveis roubos de informação e espionagens, alertando Londres, que se permitirem a atuação da Huawei, reduzirão sua cooperação com agências de inteligência.

Governo cobra explicações sobre falha da Microsoft que expôs dados do suporte ao cliente

O vazamento de 250 milhões de dados foi divulgado pela própria empresa no dia 22 de janeiro, assegurando que a lacuna foi rapidamente corrigida. Em seguida, o Ministério Público cobrou explicações da empresa, considerando que dentre os 250 milhões de dados vazados, havia e-mails, endereços de IP, localização e notas internas marcadas como confidenciais. A empresa afirma estar notificando todos os clientes que tiveram informações expostas, mas que a maior parte estava parcialmente "censurada", segundo o protótipo da empresa na questão armazenamento. A Secretaria Nacional do Consumidor, ligada ao ministério, perguntou à empresa se clientes do Brasil foram afetados e se foram avisados. Além do mais, questionou se os dados expostos foram acessados na prática, porém a Microsoft não se pronunciou em relação a notificação do ministério.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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