José Milagre

Hackers roubam dados da vacina contra COVID-19 e publicam na Dark Web

24/01/2021 | Tempo de leitura: 3 min

Informações sobre vacinas contra a Covid-19 foram roubadas por hackers e publicadas na Dark Web após manipulação, segundo analistas cybersecurity da Agência Europeia de Medicamentos (EMA). O que ganhariam com isso? O objetivo seria gerar a descrença nos imunizantes a partir de desinformações e dados distorcidos. As informações estariam ligadas a vacina da Pfizer, feita em parceria com a BioNTech. Cinquenta e cinco arquivos circularam na rede, de apresentações PowerPoint a e-mails trocados.

CPF de quase todos os brasileiros expostos!

Nesta terça-feira, repercutiu muito a divulgação de que o laboratório de cibersegurança da PSafe, o dfndrlab, fez, informando que identificou o vazamento de dados pessoais de 220 milhões de pessoas, incluindo já falecidos. Conforme informaram, nome, data de nascimento e CPF estariam nesta lista, que apresentaria dados de "praticamente todos os brasileiros". O laboratório diz ter encontrado a base de dados na Dark Web.

Lacuna de informações

Não se tem, no entanto, informações sobre a origem do vazamento, o que dificulta a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados e a apuração dos responsáveis. Por outro lado, sabe-se que estes dados comumente são utilizados a ataques de pishing, golpes digitais, compras indevidas dentre outras modalidades criminosas de uso, incluindo pedidos de empréstimos.

Dark Web?

Denomina-se Dark Web os servidores de rede, a princípio inalcançáveis na Internet por requererem softwares, configurações ou autorizações específicas para acesso. Ou seja, são porções da Internet que não podem ser acessadas por meios convencionais.

Golpe da falsa vacina contra Covid-19! Alerta!

Um novo golpe digital está circulando e explora o início da vacinação da Covid-19. Funciona da seguinte forma: a) A vítima recebe uma ligação ou uma mensagem, pedindo para confirmar dados pessoais, pois ela foi selecionada para ser vacinada, b) Após, pede-se para a vítima confirmar um código SMS que receber, pois ele é a chave para a suposta confirmação da data da vacinação, c) Quando a vítima confirma, em verdade, o criminoso tem acesso a seus aplicativos, como WhatsApp e outros que exigem autenticação duplo fator. A partir de então, o criminoso pede empréstimos ou acessa aplicativos financeiros, prejudicando a vítima que acreditou se tratar de uma ligação do governo para agendamento da vacinação. Cuidado, o Ministério da Saúde não envia códigos SMS. Na dúvida, consulte órgãos oficiais.

Lei Geral de Proteção de Dados é citada em ações trabalhistas

A Empresa de jurimetria Data Lawyer Insights, a pedido do jornal Valor Econômico, divulgou a informação de que a LGPD (Lei 13.709/2018) aparece em 139 ações trabalhistas. O total das causas chega a R$ 15 milhões. A maior parte dos processos tramita em São Paulo. Lembrando que pela legislação, empregados e também titulares de dados podem requerer informações à empresa sobre seus dados e a resposta deve ser apresentada em até 15 dias.

Lei Geral de Proteção de Dados: adequação em supermercados e área médica

A Lei Geral de Proteção de Dados aplicada a Supermercados e Área da Saúde: este é o escopo de dois Workshops online e gratuitos que ocorrerão em fevereiro. Neles, trataremos sobre os principais desafios das áreas, características e como implementar a conformidade no setor de varejo e em clínicas, hospitais e consultórios. Participe, as inscrições são limitadas. Serão conferidos certificados de participação.

> LGPD na saúde: http://lgpdnasaude.contato.site/

> LGPD aplicada ao varejo (supermercados): http://lgpdnovarejo.contato.site/

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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